A história da Igreja Evangélica
Assembléia de Deus em Campanário é relatada e arquivada como memorial de um
trabalho glorioso, realizado durante décadas por homens de Deus, os quais
tiveram a chamada para cumprir o “Ide de Jesus”. Desbravadores e lutadores pela
concretização desta chamada divina, empunhando sempre a bandeira da simplicidade,
mostrando Jesus Cristo como Salvador e Libertador das nossas almas, deixando de
lado os dogmas religiosos e costumes que eram exigidos por autoridades
eclesiásticas na época e sem respaldo direto na palavra de Deus - Bíblia
Sagrada - mantendo-se com sua característica própria, genuína, frisando e
enfocando sempre como figura central da fé, Jesus Cristo, o único que salva o
homem, regenera e traz ao pleno conhecimento da verdade.
Foram criticados, perseguidos e
humilhados, mas sempre se mantiveram convictos da chamada divina para esta
grande obra. Não confiavam em si mesmos, mas na providência divina, nas promessas
de salvação e vitórias que Deus lhes tinha prometido por meio de sua Palavra e
dos profetas. Com coragem e ousadia, eles anunciavam o evangelho, pregando a
mensagem de salvação por todos os lugares da região onde nunca havia chegado
antes. Este relato é um trabalho histórico que deve ser lembrado pelos crentes
da região e suas gerações futuras.
A história teve início com a chegada
do evangelho em 1972, por meio do diácono Valdemar Onório de Sousa que era
dirigente da igreja de Martinópole, congregação da igreja de Uruoca. Ele trabalhou
como dirigente daquela congregação até 19 de Dezembro de 1972, onde foi transferido
para Carnaubal na Serra Grande. Neste período, em 1972, ele conheceu um homem
de Campanário, de nome Benedito Fontenele. Este homem foi em sua residência, local
onde se conheceram. Neste dia o diácono Valdemar Onório falou do amor de Jesus para
ele dando-lhe um livro intitulado “A Vida de Jesus”. Benedito Fontenele pediu
ao diácono que lhe fizesse uma visita e dirigisse um culto em sua residência. Alguns dias depois
o diácono foi até sua residência para dirigir o culto, o primeiro culto
realizado em Campanário. Naquele dia Benedito Fontenele aceitou a Jesus como
Salvador, sendo ele a primeira pessoa a se converter a Cristo em
Campanário. O diácono dirigiu apenas este culto, pois foi logo transferido
para Carnaubal, na Serra Grande. De acordo com informações colhidas, Valdemar Onório
foi o primeiro crente achegar a Campanário trazendo a Mensagem do Evangelho.
A próxima pessoa a chegar em Campanário
com a mensagem de salvação foi somente em 1975, o Evangelista Eliaquim
Rodrigues, que veio pastorear o campo de Uruoca. Certo dia ele resolveu visitar
Campanário e quando realizou sua primeira visita já existia uma pessoa
convertida, certamente era o ir. Benedito Fontenele.
Um dia o Evangelista Eliaquim Rodrigues, que sempre vinha acompanhado por alguns irmãos, de bicicleta; veio de Martinópole
a Campanário dirigir um culto em um terreno do senhor Janjão, ao ar livre, que
ficava ao lado de sua residência, onde hoje é um muro e o sobradinho da Senhora Rosa
Fontele e, com frente o ponto comercial também do senhor Janjão na época, sendo
atualmente um depósito de materiais de construção do senhor Francisco. Neste
mesmo dia, após o culto, eles resolveram ficar para dormir, por
causa da chuva que lhes impossibilitaram de voltar naquela noite, então eles
conseguiram um local para dormir, no comércio do senhor Janjão. O Evangelista Eliaquim
Rodrigues dirigiu poucos cultos, dos quais, se converteram algumas pessoas,
porém, não permaneceu nenhuma delas ou foram embora.
Em 1982, Campanário recebe mais um evangelista,
o irmão Expedito, o qual, não era pastor consagrado, porém, considerado o
primeiro pastor a chegar a Campanário. Ele morava
em Fortaleza e foi enviado pelo Templo Central, que lhe dava condições para
trabalhar nesta obra. Veio
com o objetivo de trazer e reavivar a mensagem do evangelho, dando um fim ao que
tudo indica o silêncio da evangelização, de 1975 a 1982. Quando chegou não
tinha mais nenhuma pessoa convertida. Veio exclusivamente evangelizar
Campanário. A princípio, como experiência e observação, na realidade ele veio
observar a região e depois decidiria sua permanência, motivos pelos quais não
foi empossado; portanto, se tudo desse certo, avançaria com a
evangelização. Ele
não chegou a fixar residência, vinha periodicamente visitar os irmãos e dirigir
os cultos. Não demorava muito e logo ia embora de volta a Fortaleza.
Ele
passou pouco tempo
evangelizando Campanário, aproximadamente um ou dois meses. Não
se converteu nenhuma pessoa no curto período em que esteve em Campanário. Também não
desenvolveu nenhum trabalho significativo, até mesmo pelo motivo de não haver tido tempo
suficiente. Certamente não se adaptou a região.
Ainda em 1982, veio o evangelista Antônio
Guedes, que também não era pastor consagrado, porém, considerado pastor, o
segundo a chegar à Campanário. Também enviado pelo Templo Central, que o ajudava
da mesma forma. Veio com o propósito de dar
continuidade aos trabalhos de evangelização. Era deficiente físico, tinha a perna
direita substituída por uma prótese de borracha. Fixou residência em Moraújo, o qual veio de Fortaleza
com sua família. O evangelista Antônio Guedes também
não foi empossado pelo fato de ainda não ter nenhum crente na região.
Ele era consciente das dificuldades
que iria enfrentar, por motivo de estar dando início a um movimento
evangelístico protestante, sem nenhum crente, pois naquela época, ser ou
liderar um grupo de protestantes, era desafiador. Ao se tratar de crente, as
pessoas tinham um olhar desprezível e a perseguição era atitude de todos que se
opunham ao evangelho. Utilizavam-se de formas violentas para se contrapor como por
exemplos: jogavam pedras e zombavam dos irmãos, denegriam quem se dizia ser crente, como também a maioria dos moradores fechavam suas
portas quando se aproximavam algum crente. Eles eram chamados de falsos
profetas.
O pastor Antônio Guedes foi alvo de
muitas críticas e perseguições religiosas, pelo fato de está trazendo uma
doutrina diferente da que os religiosos ensinavam e praticavam, porém, com fé e perseverança não cessava de pregar, plantando a
semente do evangelho, que mais tarde ele próprio colheria os primeiros frutos.
Sem perder a postura de um servo de
Deus e a convicção do poder divino em sua vida, não se intimidava e nem se
amedrontava, dando assim os primeiros passos para uma grande conquista.
Iniciaram-se então os trabalhos de evangelização, onde, pregava de casa em
casa, nas ruas e posteriormente nas residências dos primeiros crentes. Suas
limitações físicas não impediam de fazer a obra de Deus. Aos
poucos as pessoas iam entendendo a mensagem e se convertendo. Ele tinha certeza que o Senhor estava operando e rompendo as
barreiras da incredulidade, tirando a cegueira espiritual como também abrindo
as portas para a salvação das almas nesta localidade.
As primeiras pessoas a se converterem
a Cristo na época do pastoreio de Antônio Guedes foram os irmãos: Francisco
Bené, que se converteu a Jesus como Senhor e Salvador de
sua vida, bêbado, no dia 05 de Outubro de 1982. A segunda e a terceira pessoa a se converter foram Valneide
e Edileuza, ambas aceitaram a Jesus no mesmo culto, eram irmãs biológicas,
filhas do irmão Pedro Ximenes; este, que por sua vez era conhecido como Pedro
Canuti, aceitou a Jesus posteriormente sendo a quarta pessoa a se converter; em
seguida, a quinta pessoa foi o irmão Vicente Menezes, sendo ele a última pessoa
a se converter no pastoreio de Antônio Guedes. A partir daí os cultos passaram
a ser dirigidos nas residências dos primeiros crentes.
O
pastor Antônio Guedes
passou pouco tempo em Campanário, aproximadamente um ano, no entanto, desenvolveu
um trabalho de grande importância, lançando os fundamentos do evangelho,
deixando plantada a semente da salvação e os primeiros crentes da região.
Ele focalizou os trabalhos mais em Campanário, onde havia se convertido as
primeiras pessoas.
Foi
embora e Campanário passou um período sem pastor. Não foi bem um período de
silêncio porque o pastor Davi Machado, que na época era presbítero e pastoreava
Uruoca e Martinópole e residia em Granja, resolveu dar assistência a Campanário,
já que a localidade era distrito do município de Uruoca. Ele não queria que Campanário
ficasse sem o alcance da Palavra de Deus. Na realidade ele passou esse período
dando assistência a localidade, onde já tinha sido lançado os fundamentos do
evangelho, e que várias pessoas haviam
se convertidas anteriormente, no entanto, ele não queria que essas almas
viessem a se desviar dos caminhos do Senhor.
Os
cultos eram realizados nas residências dos irmãos, os quais, o presbítero visitava sempre que pudia, e no terreno do senhor Janjão, com frente ao depósito de materiais de
construção do senhor Francisco. Ele não vinha com muita freqüência
devido ao tamanho do campo que pastoreava entre Uruoca, Martinópole e Campanário
e ainda a distância de sua residência que não era perto. Campanário necessitava
de um pastor que lhe assistisse com mais freqüência e prioridade. Enquanto isso
o trabalho caminhava lentamente, deixando muito a desejar. Não há registros de
conversões durante o período em que o pastor Davi Machado assistiu Campanário.
Na
realidade o desbravamento de Campanário e regiões circunvizinhas aconteceu quando
veio o pastor José Guilherme Neto, homem corajoso e disposto a avançar com a
obra de Deus. Veio com sua família para morar e dar continuidade a obra de
evangelização, e cuidar dos primeiros crentes que já existiam. Ele,
juntamente com sua família, fixou residência em Moraújo. Também com o propósito
de evangelizar aquela cidade que necessitava bastante da mensagem de salvação.
Veio com o intuito de estabelecer em Moraújo a igreja sede, que já era um
município, enquanto Campanário ainda era um distrito pequeno. No entanto, ambas
as localidades eram vizinhas e próximas, sendo Moraújo um pouco mais
desenvolvida e mais centralizada, mais próxima de outras cidades desenvolvidas
e mais acessíveis a negócios. Dessa forma, também ampliava melhor o campo de
evangelização, pois se fosse somente a Campanário se tornaria muito restrito,
devido sua pequena extensão. Por outro lado, a Igreja de Moraújo foi gerada da
Igreja de Campanário, que já havia sido fincada a bandeira do evangelho, com
várias pessoas convertidas, as quais, contribuíram bastante na evangelização do
município de Moraújo, ao lado do pastor José Guilherme Neto. Todos os pastores, a
partir do pastor José Guilherme, fixavam residência em Moraújo.
Como
Campanário ainda estava sob os cuidados do pastor Davi Machado, o pastor José
Guilherme Neto teve que entrar em consenso com ele, sobre a direção dos
trabalhos na região. No entanto, ambos concordaram que Campanário não seria
mais de Uruoca e sim de Moraújo, cedendo assim, o pastor Davi Machado, a
congregação por competência.
Como
todos os outros, o pastor José Guilherme também era evangelista, sendo
posteriormente consagrado a pastor, naquele campo. Este foi o primeiro
campo dele como pastor, o qual foi o primeiro pastor empossado da região. Sua
posse foi realizada em 1983, na frente da casa do irmão Francisco Bené, com
quem fez uma amizade forte, ao ponto de unir ambas as famílias em matrimônio, onde
foi realizado o culto de solenidade. O pastor representante da convenção para a
realização da posse foi o pastor de Coreaú, na época, Francisco Lima de Freitas
e o pastor Francisco Lima e Silva de Sobral. Neste culto o irmão Benedito
Frota, que era um dos principais dirigentes da Igreja Católica, aceitou a Jesus
como seu Salvador. O pastor José Guilherme foi apenas empossado em Campanário, mas fixou residência em Moraújo. A princípio ele era mantido pelo Templo Central que lhe dava
condições para trabalhar nesta obra. Além
de exercer a função pastoral, tinha como profissão a de
sapateiro, conciliando
assim sua profissão com as atividades pastorais para auxiliar em
sua renda financeira. Na proporção que a igreja crescia, as condições iam
melhorando para o pastor investir na obra. Ele não esperava somente pelas
contribuições da igreja local, saía pelas Igrejas vizinhas, ao Templo Central, em Fortaleza, arrecadando contribuições para a realização das obras necessárias
para Igreja.
A Igreja de Campanário passou a ser a
primeira e a principal congregação da sede. Ela crescia tanto
em quantidade de membros como também em qualidade. Era uma congregação bastante
avivada. A manifestação e o poder de Deus através do Espírito Santo eram reais
e transparentes na vida de cada crente. A congregação de Campanário sempre foi
maior que a sede em número de membros, desde o princípio; pelo fato do evangelho ter chegado
primeiramente a Campanário e por ser uma região de pessoas mais quebrantadas para
o evangelho. A região de Campanário sempre foi um campo fértil para o
evangelho, enquanto, Moraújo sempre foi uma região com maior dificuldade para a
penetração do evangelho, onde a idolatria predominava.
O
pastor José Guilherme não tinha residência fixa, vivia de aluguel, se mudando
de casa em casa, de uma rua para outra. Muitas vezes, por perseguição religiosa,
onde os moradores e vizinhos os desprezavam, pois, como crente e principalmente
como pastor, no princípio desta obra, eles eram muito discriminados.
A
princípio em Campanário os cultos eram realizados somente aos domingos e quintas-feiras
nas residências dos irmãos Vicente Menês e Francisco Bené. Com o passar do
tempo o pastor José Guilherme resolveu alugar um quarto, devido ao crescimento
da igreja que não cabia mais dentro das residências dos irmãos; então alugou o
quarto do Sr. José Maria Vasconcelos, localizado na esquina da Rua José Batista
de Vasconcelos com a Rua Jacinta Marques de Assis, que por perseguição
religiosa foi entregue logo, sendo dirigido apenas 3 cultos naquele local. Os
perseguidores diziam que os crentes faziam muito barulho e estavam incomodando
muito os vizinhos. Na realidade incomodava justamente pelo fato de eles não
gostarem de crentes e rejeitarem a Palavra de Deus. O irmão Benedito Frota que
tinha certa influência com o povo, devido o tempo que passou como dirigente da
Igreja Católica, conseguiu uma casa bem ampla, com salão espaçoso, localizada na
Avenida Raimundo Fontele Gomes, que atualmente é a casa do irmão Pedro Almeida, vizinho a casa do irmão Valderlânio Carneiro, lado esquerdo. O dono da casa na época era o Sr. Salu Sampaio
que morava em São Luiz, o qual, cedeu a casa sem cobrar nenhum aluguel. A partir
daí os cultos passaram a ser realizados nesta casa por algum tempo.
O
trabalho crescia e as almas iam se convertendo e, na proporção que a igreja
avançava, via-se a necessidade de mais espaço e um dirigente para a congregação,
para auxiliar o pastor nos trabalhos. Então o pastor José Guilherme separou o
irmão Benedito Frota para ser o dirigente, o primeiro dirigente da congregação
de Campanário, o qual, foi consagrado em 1984, pelo pastor Francisco Lima de
Freitas, que leu em Jeremias 1.17-19. O local do culto, da solenidade de
consagração do primeiro obreiro e dirigente da congregação foi na própria
residência do dirigente, Benedito Frota, na garagem, localizada na
Rua Raimundo Fontele Gomes, onde o trabalho continuou por três anos, até 1987.
Em 11 de Agosto de 1985 foi realizada
uma grande festa em Campanário, com batismo, avivamento e uma cruzada a noite.
O primeiro batismo realizado em Campanário, foi no rio Passagem, cujos,
irmãos a se batizarem foram: Francisco Bené e esposa (Luíza Bené), Raimundo
Bento, Dijesus, Valneide, Edileuza, um dos filhos do Francisco Maneco, o
Binditão e outros irmãos. Foram doze os irmãos batizados naquele dia. Foi uma
verdadeira benção para os crentes e uma grande novidade para os moradores de
Campanário que nunca havia presenciado um batismo protestante. Os irmãos
Benedito Frota e Francisco Menês foram batizados no município de Sobral. Muitos
moradores fecharam seus comércios, suas casas para assistirem o batismo, o rio
ficou lotado de pessoas para assistirem evento. Muitas foram para criticar,
outras por curiosidade e ainda outras porque tinham sede de salvação. A cruzada
foi realizada no beco que atualmente é a praça da Igreja Católica, entre o mercado e a Igreja. O mercado na época
era uma quadra de esporte. O dirigente desta cruzada foi o
pastor Antônio Pinto Pedroza. A recepção dos irmãos visitantes foi realizada na
E.E.F. Raimundo Fernandes Moreira Chaves, onde eles se acomodaram.
A
obra que o Senhor tinha para realizar em Campanário não parava de crescer,
portanto, novamente, via-se a necessidade de um novo local para comportar os
irmãos, por que, na garagem da casa do irmão Benedito Frota não estava mais
cabendo os irmãos, então, os cultos passaram a ser dirigidos no prédio do
Sindicato, localizado na Rua Jacinta Marque de Assis. O número de crentes já
eram mais de 40 membros batizados nas águas.
O pastor José Guilherme foi ampliando
o trabalho de evangelização, avançando pelas regiões circunvizinhas de
Campanário. O Saco foi uma dessas localidades próximas, ou seja, a primeira,
onde o evangelho penetrou fortemente, surgindo os primeiros crentes. Em 09 de
Maio de 1984 foi realizado o primeiro culto, pelo pastor José Guilherme, na
residência da irmã Miste, que ainda não era crente, porém, se converteu e passou
a ser o primeiro crente naquela região: Saco, Alto, Estreito.
O
irmão Manoel Chaves Cardoso (Nequinho) que estava presente neste culto, assistindo
e ouvindo a mensagem do evangelho não se converteu naquela noite. Alguns dias
depois, no dia 13 de maio do mesmo ano o pastor José Guilherme lhe fez uma
visita especial, onde falou mais abertamente do amor de Jesus. Neste dia, o
irmão Manoel Chaves Cardoso, hoje presbítero, e toda a sua família se converteram,
aceitando a Jesus como Senhor e Salvador.
Na semana seguinte os cultos já passaram a ser dirigidos no Alto, em sua
residência. Posteriormente, alguns dias depois, o irmão Belchior Fernandes, juntamente com
sua família aceitou a Jesus e os cultos também passaram a ser dirigidos em sua
residência, ficando assim divididos os cultos, em ambas as residências, sendo um
culto de Santa Ceia em um mês na residência do irmão Nequinho e outro no mês
seguinte na residência do irmão Belchior, revezando assim os cultos de Santa
Ceia e os demais. Depois de dois anos o irmão Nequinho foi consagrado a
dirigente daquela congregação, passando a ser o dirigente do Alto, Saco e
Jurumenha.
Saco,
Alto, Cocó, Jurumenha, Várzea e Cantinho eram as congregações circunvizinhas de
Campanário que o evangelho já tinha alcançado. Os dirigentes das referidas
localidades eram: O irmão Nequinho, dirigente congregação do Alto, Saco e
Jurumenha; Beto da Várzea; José Maciano do Cantinho e o irmão Chaga Gerente do
Cocó.
Os
trabalhos nestas congregações eram realizados com muitas dificuldades, o
deslocamento geralmente a pé e às vezes de bicicleta, porém, os irmãos não mediam esforços para cultuarem
ao Senhor, não se importavam com as dificuldades; enfrentavam as chuvas, os
lameiros, a escuridão, etc. Os irmãos estavam sempre reunidos naqueles cultos
para adorarem ao Senhor. Eles costumavam se reunir na casa de um
irmão para saírem juntos aos cultos. Era muito prazeroso, iam louvando e
adorando ao Senhor, todos juntos, na lua clara ou na escuridão. Eles utilizavam
lanternas como instrumentos de iluminação em dias de escuridão. Como não tinha
energia nas congregações, eram utilizados lamparinas ou lampiões para iluminar
no momento dos cultos; o vento atrapalhava bastante, apagava a chama das
lamparinas, e nos lampiões, derrubava as camisas atrasando muitas vezes o
momento dos cultos. Os irmãos já iam preparados, levavam várias camisas de
reserva, além de outros equipamentos necessários. Não tinha instrumento de som
eletrônico algum, como por exemplo, microfone, caixa de som, etc. Os louvores e
as mensagens eram realizados com a força dos pulmões e das cordas vocais; a
garganta era bastante forçada, pois tinham que cantar ou pregar com voz alta. O
instrumento de acompanhamento musical utilizado era somente um violão.
Algumas
congregações eram mais distantes e os percursos eram mais cansativos, pois
tinham que levar todo o material necessário. Tinham que sair mais cedo para chegarem a tempo, e às vezes terminar os cultos mais cedo também para não chegarem
em casa muito tarde. Cocó era uma das congregações mais distantes, com uma
distância aproximada de 13 Km. Entretanto, nada tirava o prazer dos irmãos de
se deslocarem para cultuarem ao Senhor nas congregações, tudo era natural e
espontâneo, a presença do Espírito Santo era real e freqüente, isso é que
incentiva os irmãos a pagarem qualquer preço.
A congregação do Alto foi a que se
destacou mais em número de crentes, quase todos os cultos se convertiam pessoas
a Cristo. O número de crentes da congregação já ultrapassava o da igreja de
Campanário. No Alto quase todos os moradores eram crentes, pois lá, naquela
época, tinha muitos moradores. Com o passar do tempo a maioria deles imigraram
para Campanário, aumentando assim o número de crentes em Campanário e diminuindo
os da região, onde, restaram poucos crentes ali. Com o passar do tempo algumas
dessas congregações deixaram de existir por falta de crentes ou até moradores.
Certo
dia, o pastor José Guilherme, juntamente com os irmãos, foi dirigir um culto na
localidade do Cocó, na residência do irmão Chaga Gerente. Deslocaram-se todos a
pé até ali. Como a congregação do Cocó era distante, os irmãos tinham que sair mais
cedo para chegarem a tempo e terminar o culto mais cedo, pois o pastor tinha
que pegar o ônibus “Rápido Crateús” de volta a Moraújo, que passava em
Campanário às 21h. O culto teve início, continuando uma bênção até o
momento da mensagem, já perto do final, o pastor deu oportunidade para um irmão
que começou a pregar e a se estender muito, a ponto de ultrapassar o horário do
término do culto. O pastor e a esposa ficaram preocupados, pois tinham que chegar
a tempo de pegar o ônibus de volta a Moraújo. Assim que terminou o culto, eles
saíram às pressas para o local da parada de ônibus. Quando chegaram a
Campanário só viram a traseira do ônibus passando. Eles ficaram muito tristes, então
sem ter mais o que fazer foram para a casa do irmão Benedito Frota, que
providenciou o local para eles dormirem, na E.E.F. Francisco Marques Vieira, que na época era conhecido como "grupo", pois o irmão Benedito Frota era o responsável pelas chaves do colégio. Ele
conseguiu duas redes e lençóis para os irmãos dormirem. Levou-os para lá e
voltou para casa. Quando o pastor e sua esposa já estavam se preparando para
dormir, armando as redes, perceberam que não tinha cordas para armá-las, então
os irmãos improvisaram, pegaram algumas cadeiras, juntaram-nas e forraram com
os lençóis e cobriram com as redes. Com todo desconforto e dificuldade para
dormirem, já tarde, deitaram-se, de repente a irmã Luíza sentiu algo mordendo o
seu dedo, assustada pediu para o pastor acender a luz, quando ele acendeu,
viram que era um rato, ela ficou mais assustada ainda, passando completamente o
sono, foi uma noite muito difícil para ambos.
O
irmão Benedito Frota que era o dirigente da congregação de Campanário tinha
muita dedicação e compromisso com a obra de Deus ao lado do pastor, juntamente
com toda a Igreja. Eles não temiam as afrontas do inimigo, caminhavam sempre
com o mesmo propósito, anunciar o evangelho de salvação, o ide de Jesus
por todas as redondezas. Sofreram muitas ameaças, de açoites, prisão e até de
morte por alguns moradores ignorantes e autoridades daquela época. O povo era
muito incrédulo e influenciado pelas autoridades religiosas que não queriam a
presença de crentes na localidade.
Um
dia, na rua Raimundo Fontele Gomes, o irmão Benedito Frota estava pregando a
Palavra de Deus quando foi surpreendido por dois homens, que lhe aberturaram, dizendo que ia apanhar se não provasse tudo aquilo que estava pregando. Então o
irmão Benedito pegou a Bíblia, a católica, e mostrou para eles todas as
referências daquilo que estava pregando, provando tudo o que estava dizendo. Os
homens ficaram sem mais o que dizer, pois achavam que o irmão estava inventando
tudo. Eles o deixaram em paz e saíram desconfiados.
Outro
dia, em um culto que estava sendo realizado no prédio do sindica os irmãos
foram apedrejados por uma mulher muito ignorante e incrédula que morava vizinho.
Uma das pedras acertou a perna da irmã Luíza, esposa do irmão Francisco Bené.
Outro
acontecimento foi na localidade da Várzea, onde foi realizado um culto na casa
da irmã Adélia, nova convertida na época, ela morava em uma casa simples e
humilde. O culto foi dirigido pelo irmão Benedito Frota, a luz de lamparina,
pois não tinha energia elétrica, não tinha também acento para os irmãos se sentarem,
então os irmãos se sentaram em uma cerca de madeira próxima a casa da irmã, com
frente ao culto, de repente a cerca arriou, derrubando todos os irmãos que
estavam sentados ali. Os irmãos não se machucaram e nem desanimaram, se levantaram e continuaram o culto, alegres e dando glória a Deus. Tudo era motivo para glorificarem ao Senhor.
Um dos piores acontecimentos que houve foi, em um dia, em 1985,
aconteceu algo inesperado e triste com o pastor e sua família. Era época de
inverno, com chuvas fortes, causando enchentes e catástrofes em vários lugares
da região, principalmente com os moradores próximos ao rio Coreaú. O pastor
José Guilherme que morava bem próximo ao rio, numa casinha humilde, casinha
de taipa, foi surpreendido com uma dessas enchentes, que inundou toda sua casa,
destruindo-a com fortes correntezas, suas coisas ficaram todas entulhadas,
debaixo dos escombros. Graças a Deus que não houve nada com eles, pois, estavam sob a proteção divina. Somente a humilhação e tristeza que
muitas vezes o servo de Deus tem que passar aqui na terra para chegar ao
crescimento espiritual e a compreensão que os propósitos de Deus não são os
nossos propósitos. Foi um período de muitas dificuldades e tribulações que
passaram ali. Naquela época os irmãos que faziam parte Igreja, tanto os de
Campanário como os de Moraújo, pois, em Moraújo já haviam se convertido várias
pessoas. Todos se juntaram, unindo esforços em amor e compaixão para ajudar o
pastor, tanto na retirada de suas coisas dos escombros, aquelas que ainda
pudessem ser aproveitadas, como no que fosse possível para ajudá-lo.
Aproveitaram-se
poucos móveis e mais algumas coisas que restaram sem que a enchente levasse ou
estragasse. Os irmãos estavam sempre do seu lado lhe apoiando, lhe consolando
com a Palavra de Deus e com palavras de ânimo, palavras que lhes renovavam as
forças para seguir avante. Foram dias de grandes dificuldades e tristeza. No
entanto, apesar de tudo isso, o pastor não se dava por vencido. A Palavra de
Deus era a sua fortaleza.
Durante
este período de agonia que passou, o prefeito de Moraújo, Raimundo Benício, na
época, lhe fez uma visita, vendo a situação precária em que ficara, pediu que
fosse embora para sua cidade de origem. Foi um alvoroço tremendo, a angústia
aumentou mais ainda. O pastor ficou muito triste e os irmãos também. O Senhor
lhe concedeu graça e lhe deu autoridade para responder aquele homem que
desejava muito que eles fossem embora, talvez não por dó da situação em que passava
o pastor, mas que o evangelho fosse calado naquela cidade. Portanto, já no
clímax da conversa o pastor José Guilherme disse para o prefeito que tinha
vindo para ficar, não importava o que acontecesse, pois tinha vindo para fazer a
obra de Deus e não havia nada que lhe impediria de continuar. O pastor era um
homem muito corajoso e ousado, estava mesmo disposto a passar pelas lutas e
adversidades que viessem a sua frente, sem baixar a cabeça e sem se abalar,
pois ele queria ver o desenvolvimento desta obra, ele queria que a obra de Deus
prosperasse e não sofresse. Ele realmente tinha a chamada divina em sua vida
para cumprir o ide de Jesus. Que sofra o homem mas a obra de Deus não.
Estava
na hora de encontrar um local definitivo para congregar o povo de Deus, de
abandonar os Tabernáculos provisórios cujas paredes pareciam encolher com as
conversões freqüentes das almas. Assim, como o próprio Tabernáculo, que
acompanhara Israel em sua jornada no deserto e participara da conquista e de
quatrocentos e quarenta anos de história na terra de Canaã, foi substituído por
um majestoso templo nos dias do rei Salomão (1 Re 6.1-2).
Em
1998 o irmão Benedito Frota conseguiu gratuitamente um terreno de 8m de frente
e 40 de fundos do Sr. Raimundo Fonteles Gomes. Então foi dado início aos fundamentos
da construção do templo, sob a cooperação dos irmãos e a liderança do pastor
José Guilherme, que uniram esforços, formando mutirões para a construção. O
templo foi inaugurado no dia 11 de Janeiro de 1991. Alguns anos depois, ainda
sob sua direção, o templo passou por algumas reformas. As perseguições não
cessavam, muitas pedras eram jogadas em cima do telhado, em quase todos os
cultos, quebrando muitas telhas. Os irmãos, de vez em quando, tinham que
retelhar o teto, devido a quantidade de telhas que se encontravam quebradas.
Um dia o pastor
José Guilherme realizou uma cruzada, das várias que já realizara, na qual, o
pastor Dedé esteve presente, juntamente com outros irmãos visitantes, auxiliando
naquele trabalho que estava iniciando. O pastor Dedé pregou e cantou o hino do
“Menino Zezinho”. Foi um culto maravilhoso, muitos curiosos pararam para ouvir
a Palavra de Deus, alguns para criticarem, outros por sede de conhecer a
verdade. A mensagem penetrou profundamente nos corações de muitas pessoas, das
quais, naquela noite se converteram três almas para Cristo.
Os primeiros irmãos a serem batizados
no Espírito Santo foram os irmãos Francisco Bené e Pedro Almeida, na época do
pastoreio do Pastor José Guilherme.
A
primeira consagração das senhoras foi no dia 08 de Janeiro de 1990, a qual foi
realizada com 5 irmãs: Maria do Rozário, Netinha, Luíza Bené, Fransquinha Menês
e Júlia Bezerra.
O
pastor José Guilherme passou dez anos pastoreando o campo de Moraújo, sendo o
pastor que passou mais tempo desde o início até o presente momento. Em 1993 foi
transferido e o campo de Moraújo teve um intervalo de aproximadamente um mês
sem pastor, então veio o pastor Nataneael Batista, o qual foi empossado no dia
08 de Junho de 1993, para dá continuidade ao trabalho do Senhor, pastoreando o
campo até 11 de Outubro de 1995 quando passou o campo para o pastor Jaelson, dos
Santos que foi empossado nesta mesma data.
O
pastor Jaelson era um pastor dinâmico, tinha uma atenção especial pelos jovens. Ele fazia gincanas, retiros, e outras atividades para envolver sempre os jovens
na obra do Senhor, para que eles não ficassem dispersos no mundo. Passou,
aproximadamente um ano e foi transferido em 1996. O pastor Valdemar Vale de
Macedo foi quem veio posteriormente, sendo empossado no dia 31 de Outubro de
1996. Ele realizou uma nova reforma no templo, sendo transferido provavelmente em 1998, passando aproximadamente dois anos. Em
seguida veio o pastor Raimundo Holanda Guedes, o qual foi empossado no ano de 1998. Ele também reformou o templo de Campanário, ampliando-o,
pois, não estava mais comportando os crentes em cultos de Santa Ceia e outras
festividades, também deu início à construção do templo das Casinhas. Em 2000 foi
transferido, sem poder dar continuidade a construção do templo. A obra passou
então para o pastor Manoel Silva, que foi empossado no dia 07 de Novembro de
2000.
Em
2003 o pastor Manoel Silva foi transferido e veio logo o pastor Antônio Lopes,
o qual foi empossado no dia 16 de Janeiro de 2003. Este era um pastor
avivalista e muito zeloso pela santificação da Igreja e a obra do Senhor, pelos costumes e a doutrina da Palavra de Deus. Ele concluiu a construção do
templo das Casinhas, sendo realizada a festa de inauguração no dia 16 de
Dezembro de 2003. Construiu também o templo do Alto que foi inaugurado no dia
01 de Novembro de 2008 e reformou o templo de Campanário, ampliando o seu
tamanho ainda mais, revestindo pela primeira vez todo o piso e a frente do templo com cerâmica,
colou placa luminosa com o nome da Igreja, construiu a secretaria e outro
quarto ao lado da secretaria para guardar os instrumentos e outros objetos da
Igreja, colocou um púlpito de madeira e trocou os bancos de madeira por
cadeiras de plástico. Estas foram algumas das obras mencionadas que ele realizou
na Igreja de Campanário. Em resumo, ele realizou um bom trabalho na
obra do Senhor, em todo o campo de Moraújo, construindo, ensinado, exortando e
disciplinando a Igreja. O pastor Antônio Lopes foi transferido para Aracatiaçu do dia 02
de Janeiro de 2009.
Na
mesma data de transferência do pastor Antônio Lopes foi empossado, seu
sucessor, pastor Antônio Pinto Pedrosa, o qual veio com o propósito de dar
continuidade ao trabalho do Senhor, de propagar o evangelho e resgatar as almas
para o Reino de Deus, cuidar da Igreja e conduzi-la até a presença do Senhor em
santidade. Este é um pastor construtor. Já de início intermediou o desmembramento da congregação de
Campanário, onde, conseguiu juntamente com os obreiros, principalmente os de
Campanário, que já há alguns anos tinham interesse pelo desmembramento. O campo se tornara grande demais para
um pastor dar assistência, pois tinha ampla extensão e congregações distante
uma das outras. As congregações mais distantes acabavam ficando com menos
assistência e cuidado. Os pastores que lhe antecederam nunca se interessaram
pelo desmembramento, no entanto, Deus enviou o pastor Antônio Pinto Pedrosa para
esta missão, que já tem como dom de desmembrar congregações. Esta
é a quarta congregação que ele se manifesta como mediador para desmembramento. Neste
caso, para ele, foi uma
decisão muito difícil porque pela primeira vez ia ser pastor de uma congregação
desmembrada, onde das outras três vezes, ele ficou sendo pastor nas sedes. Mas
com esta atitude corajosa, direcionado por Deus, resolveu se manifestar para
ser o mediador deste inédito acontecimento. Tanto para a congregação que ia
passar a ser sede como para ele que pela primeira vez ia ser pastor de uma
congregação desmembrada. Portanto,
depois de quase dois anos como pastor de Moraújo, após o desmembramento,
transferiu-se para Campanário, fixando residência primeiramente na casa do
senhor Rogério Veras, vizinho a casa do irmão Benedito Frota, na Avenida
Raimundo Fontele Gomes. Alguns meses depois se mudou para a casa do senhor
Moacir Viana, esquina, vizinho a residência do senhor Chico Taco, na mesma
Avenida e, depois se mudou para uma casa que comprara vizinho a Igreja.
Com relação ao desmembramento, primeiramente o pastor promoveu uma reunião
com os obreiros de Campanário no dia 08 de Outubro de 2009, quinta-feira, após
o culto de doutrina, os quais chegaram ao consenso e, no dia seguinte, 09
de Outubro de 2009, sexta-feira, após o culto de doutrina, na sede, foi realizada
também uma outra reunião somente com os obreiros de Moraújo, que também foram
de acordo. Então, no dia 10 de Outubro de 2009 foi realizada a terceira e ultima
reunião com todos os obreiros do campo, tanto os de Campanário como os de
Moraújo, para discutirem juntos sobre o assunto. Foi uma reunião harmoniosa e abençoada.
Segundo o presbítero Manoel Chaves Cardozo o desmembramento foi comparado com uma
filha, noiva, que desejava se casar e que estava se preparando para esse fim, a
qual tinha que deixar sua mãe para constituir sua própria família. O pastor
Pedrosa levou o assunto para o Templo Central para que a convenção pudesse
analisar. A Convenção dos Ministros Evangélicos das Assembléia de Deus
do Estado do Ceará (COMEADEC) na época, sendo atualmente (CONADEC), temia pelo
desmembramento, devido à carência do campo de Moraújo que era formado por poucos
membros, temendo que os membros viessem a se desviar dos caminhos do Senhor ou imigrarem
para outras denominações, que na cidade de Moraújo já existia.
Para confirmar o desmembramento, a convenção pediu que lhes fosse enviada uma declaração da
parte da Igreja Sede, declarando que concordavam com o desmembramento,
adicionando junto uma declaração com uma justificativa positiva para este fim
e, da parte da congregação a ser desmembrada um Requerimento, solicitando o
desmembramento da congregação. O pastor Antônio Pinto Pedrosa levou ambos os
documentos para que o desmembramento fosse confirmado. Após a confirmação, a
congregação passou oficialmente a ser sede no dia 23 de Outubro de 2009, onde
houve a Cerimônia de oficialização e posse do primeiro pastor da Igreja
Evangélica Assembléia de Deus, Templo Central em Campanário, ficando tudo arquivado
em ata.
Campanário
como sede ficou com as seguintes congregações: Casinhas, Alto e já estavam
sendo dirigidos cultos na localidade da Serrinha pelo missionário Denevaldo
Leopoldo.
O primeiro tocador da igreja, ainda quando era congregação, no início do seu desbravamento foi o senhor Benedito Soares.
O primeiro tocador da igreja, ainda quando era congregação, no início do seu desbravamento foi o senhor Benedito Soares.
Os
obreiros consagrados no período da oficialização da Igreja eram 3 Presbíteros,
7 Diáconos e 16 Auxiliares, num total de 26 obreiros consagrados.
A
primeira reunião ministerial foi realizada no dia 02 de Janeiro de 2010 com a
presença do pastor e dezoito obreiros dos vinte e quatro consagrados. A
Diretoria da Igreja foi formada nesta mesma data, onde foi criada, sob consenso
por partes dos obreiros que ficou da seguinte forma:
Diretoria da Igreja
Presidente: Pr Antônio Pinto Pedroza
Vice Presidente: Manoel Chaves Cardoso
1º Secretário: Kleinberg Régio Frota
Veras
2º Secretário: Renato Rodrigues dos
Santos
1º Tesoureiro: Benedito Rodrigues Davi
2º Tesoureiro: Sueli Fontenele Cardoso
Davi
No
dia 17 de Abril de 2010 foi realizada a primeira reunião trimestral (oficial)
para o Ministério.
A
Igreja de Campanário era composta por 161 membros (batizados), e pouco mais de
duzentos congregados (membros em geral) a partir da emancipação da congregação.
Após
algumas organizações e reuniões para nomeações de cargos, o pastor Antônio
Pinto Pedrosa, resolveu corajosamente enfrentar o grande projeto da nova Igreja
Sede, a reconstrução do templo, que teve início no dia 13 de abril do ano de
2010, o qual foi realizado com a cooperação de toda a Igreja e alguns
patrocinadores externos como algumas autoridades e outros amigos do evangelho
que se manifestaram para ajudar. Foram realizados vários mutirões, dos quais
tiveram a participação de pedreiros, serventes e muitos outros ajudantes, voluntários que a
Igreja dispunha, enquanto outros cooperavam financeiramente. Foram realizadas ainda,
mensalmente, campanhas de arrecadação financeira e de matérias para a
construção.
No novo templo foi colocado pela primeira vez forro de PVC, foi construído um refeitório, uma secretária com banheiro para as visitas e uma varanda toda de gradeado no pátio, em fim, além de outras coisas que foram realizadas no templo. A inauguração foi no dia 20 de Dezembro de 2013.
No novo templo foi colocado pela primeira vez forro de PVC, foi construído um refeitório, uma secretária com banheiro para as visitas e uma varanda toda de gradeado no pátio, em fim, além de outras coisas que foram realizadas no templo. A inauguração foi no dia 20 de Dezembro de 2013.
No
dia 04 de Julho de 2010 foi criado a UMADECAM (União da Mocidade da Assembléia
de Deus em Campanário), em uma reunião realizada com o pastor, os presidentes
da mocidade e a mocidade.
Em
Fevereiro de 2010 houve o primeiro retiro realizado, após a emancipação da
Igreja, sob a direção do Pastor Pedroza. O retiro foi realizado
em Campanário, na Escola Francisco Marques, onde houve gincanas, brincadeiras,
momento de reflexão, oração e adoração. Esteve presente para ministrar a
Palavra o pregador Evangelista Carlos da cidade de Padre Linhares. Foi três
dias de festa para glória do Senhor Jesus e felicidade da Igreja.
Nos
dias 28 e 29 de Março de 2013 foi realizada a 1ª Conferência Missionária da
Igreja de Campanário como sede. Primeiro dia (28), culto de abertura com a
participação do Evangelista Carlos de Padre Linhares e no 2º dia (29), logo pela
manhã, batismo no rio Jacú e à tarde, foi realizado o 1º Encontro e Estudo
Bíblico para obreiros e lideranças da igreja; tendo como pregador o Evangelista
Aristófenes de Tabuleiro do Norte e a noite culto de encerramento também com o
Evangelista Aristófenes.
PRIMEIROS ACONTECIMENTOS DA
IGREJA DE CAMPANÁRIO COMO SEDE
- Primeira consagração de obreiro
(13/06/2010)
- Primeiro batismo (09/01/2010)
- Primeiro casamento: Antônio Mauro com Natália Martins (02/02/2010)
- Primeiro retiro de jovens (fevereiro de
2010)
- 1ª
Conferência Missionária (28 a 29/03/2013)
- 1º
Encontro e Estudo Bíblico para obreiros e lideranças da Igreja (29/03/2013);
- 1º
Encontro e culto da Família (15/02/2013)
- 1ª Reunião ministerial (02/01/2010) com a presença do pastor e dezoito obreiros dos vinte e quatro consagrados.
- 1ª Formação da diretoria da Igreja (02/01/2010)
- 1ª Reunião ministerial (02/01/2010) com a presença do pastor e dezoito obreiros dos vinte e quatro consagrados.
- 1ª Formação da diretoria da Igreja (02/01/2010)
OUTROS ACONTECIMENTOS
* Reforma: Refeitório, pátio dos fundos e banheiros. O Refeitório é a cozinha e o espaço para alimentação.
Construção:sala de reuniões, que ocupa o mesmo ambiente do espaço de alimentação do refeitório, auditório infantil, sala para aleitamento e troca de fraudas das crianças, salas da EBD infantil, que ocupam os mesmos ambientes do espaço de alimentação do refeitório e do auditório infantil (adolescente e crianças respectivamente).
Esta reforma e construção foi realizada no início do ano de 2015 e em 24 de outubro de 2015 foi inaugurada, com a presença do Vice-presidente da CONADEC.
Campanariogospel.blogspot.com.br/Assembleia de Deus-Templo Central
Avenida Alberto Batista Fontenele S/N
CEP: 62468000
3 comentários:
MUITA ALEGRIA ESTOU SENTIDO NO MEU CORAÇÃO POR LER ESTE HISTÓRICO TÃO MARAVILHOSO DO NASCIMENTO DA IGREJA ASSEMBLÉIA DE DEUS DE CAMPANÁRIO, LOUVO A DEUS POR ESTES HOMENS QUE SE DEDICARAM AO EVANGELHO.
A PAZ DO SENHOR À TODOS OS IRMÃOS. FIQUEI EMOCIONADA E FELIZ EM SABER DA LINDA HISTÓRIA DO POVO DE DEUS. MORO EM CANOAS/RIO GRANDE DO SUL, NASCI AQUI, PORÉM MINHA MÃE, JÁ FALECIDA, NASCEU EM MORAÚJO, ANTES COREAÚ, MAS AGORA EMANCIPADA. EM JANEIRO/2018 COMPREI UM TERRENO EM MORAÚJO/CE, QUERO IR PARA ESTA CIDADE E FIXAR MORADIA, POR ISSO JÁ ESTOU PROCURANDO UM LOCAL PARA CONGREGAR, ISSO SE DEUS PERMITIR. DEUS ABENÇOE Á TODOS. AMÉM
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