quinta-feira, 25 de abril de 2013

HISTÓRIA DA IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLÉIA DE DEUS EM CAMPANÁRIO


A história da Igreja Evangélica Assembléia de Deus em Campanário é relatada e arquivada como memorial de um trabalho glorioso, realizado durante décadas por homens de Deus, os quais tiveram a chamada para cumprir o “Ide de Jesus”. Desbravadores e lutadores pela concretização desta chamada divina, empunhando sempre a bandeira da simplicidade, mostrando Jesus Cristo como Salvador e Libertador das nossas almas, deixando de lado os dogmas religiosos e costumes que eram exigidos por autoridades eclesiásticas na época e sem respaldo direto na palavra de Deus - Bíblia Sagrada - mantendo-se com sua característica própria, genuína, frisando e enfocando sempre como figura central da fé, Jesus Cristo, o único que salva o homem, regenera e traz ao pleno conhecimento da verdade.
Foram criticados, perseguidos e humilhados, mas sempre se mantiveram convictos da chamada divina para esta grande obra. Não confiavam em si mesmos, mas na providência divina, nas promessas de salvação e vitórias que Deus lhes tinha prometido por meio de sua Palavra e dos profetas. Com coragem e ousadia, eles anunciavam o evangelho, pregando a mensagem de salvação por todos os lugares da região onde nunca havia chegado antes. Este relato é um trabalho histórico que deve ser lembrado pelos crentes da região e suas gerações futuras.
A história teve início com a chegada do evangelho em 1972, por meio do diácono Valdemar Onório de Sousa que era dirigente da igreja de Martinópole, congregação da igreja de Uruoca. Ele trabalhou como dirigente daquela congregação até 19 de Dezembro de 1972, onde foi transferido para Carnaubal na Serra Grande. Neste período, em 1972, ele conheceu um homem de Campanário, de nome Benedito Fontenele. Este homem foi em sua residência, local onde se conheceram. Neste dia o diácono Valdemar Onório falou do amor de Jesus para ele dando-lhe um livro intitulado “A Vida de Jesus”. Benedito Fontenele pediu ao diácono que lhe fizesse uma visita e dirigisse um culto em sua residência. Alguns dias depois o diácono foi até sua residência para dirigir o culto, o primeiro culto realizado em Campanário. Naquele dia Benedito Fontenele aceitou a Jesus como Salvador, sendo ele a primeira pessoa a se converter a Cristo em Campanário. O diácono dirigiu apenas este culto, pois foi logo transferido para Carnaubal, na Serra Grande. De acordo com informações colhidas, Valdemar Onório foi o primeiro crente achegar a Campanário trazendo a Mensagem do Evangelho.
A próxima pessoa a chegar em Campanário com a mensagem de salvação foi somente em 1975, o Evangelista Eliaquim Rodrigues, que veio pastorear o campo de Uruoca. Certo dia ele resolveu visitar Campanário e quando realizou sua primeira visita já existia uma pessoa convertida, certamente era o ir. Benedito Fontenele.
Um dia o Evangelista Eliaquim Rodrigues, que sempre vinha acompanhado por alguns irmãos, de bicicleta; veio de Martinópole a Campanário dirigir um culto em um terreno do senhor Janjão, ao ar livre, que ficava ao lado de sua residência, onde hoje é um muro e o sobradinho da Senhora Rosa Fontele e, com frente o ponto comercial também do senhor Janjão na época, sendo atualmente um depósito de materiais de construção do senhor Francisco. Neste mesmo dia, após o culto, eles resolveram ficar para dormir, por causa da chuva que lhes impossibilitaram de voltar naquela noite, então eles conseguiram um local para dormir, no comércio do senhor Janjão. O Evangelista Eliaquim Rodrigues dirigiu poucos cultos, dos quais, se converteram algumas pessoas, porém, não permaneceu nenhuma delas ou foram embora.
 Em 1982, Campanário recebe mais um evangelista, o irmão Expedito, o qual, não era pastor consagrado, porém, considerado o primeiro pastor a chegar a Campanário. Ele morava em Fortaleza e foi enviado pelo Templo Central, que lhe dava condições para trabalhar nesta obra. Veio com o objetivo de trazer e reavivar a mensagem do evangelho, dando um fim ao que tudo indica o silêncio da evangelização, de 1975 a 1982. Quando chegou não tinha mais nenhuma pessoa convertida. Veio exclusivamente evangelizar Campanário. A princípio, como experiência e observação, na realidade ele veio observar a região e depois decidiria sua permanência, motivos pelos quais não foi empossado; portanto, se tudo desse certo, avançaria com a evangelização. Ele não chegou a fixar residência, vinha periodicamente visitar os irmãos e dirigir os cultos. Não demorava muito e logo ia embora de volta a Fortaleza.  
Ele passou pouco tempo evangelizando Campanário, aproximadamente um ou dois meses. Não se converteu nenhuma pessoa no curto período em que esteve em Campanário. Também não desenvolveu nenhum trabalho significativo, até mesmo pelo motivo de não haver tido tempo suficiente. Certamente não se adaptou a região.
Ainda em 1982, veio o evangelista Antônio Guedes, que também não era pastor consagrado, porém, considerado pastor, o segundo a chegar à Campanário. Também enviado pelo Templo Central, que o ajudava da mesma forma. Veio com o propósito de dar continuidade aos trabalhos de evangelização. Era deficiente físico, tinha a perna direita substituída por uma prótese de borracha. Fixou residência em Moraújo, o qual veio de Fortaleza com sua família. O evangelista Antônio Guedes também não foi empossado pelo fato de ainda não ter nenhum crente na região.
Ele era consciente das dificuldades que iria enfrentar, por motivo de estar dando início a um movimento evangelístico protestante, sem nenhum crente, pois naquela época, ser ou liderar um grupo de protestantes, era desafiador. Ao se tratar de crente, as pessoas tinham um olhar desprezível e a perseguição era atitude de todos que se opunham ao evangelho. Utilizavam-se de formas violentas para se contrapor como por exemplos: jogavam pedras e zombavam dos irmãos, denegriam quem se dizia ser crente, como também a maioria dos moradores fechavam suas portas quando se aproximavam algum crente. Eles eram chamados de falsos profetas.
O pastor Antônio Guedes foi alvo de muitas críticas e perseguições religiosas, pelo fato de está trazendo uma doutrina diferente da que os religiosos ensinavam e praticavam, porém, com fé e perseverança não cessava de pregar, plantando a semente do evangelho, que mais tarde ele próprio colheria os primeiros frutos.
Sem perder a postura de um servo de Deus e a convicção do poder divino em sua vida, não se intimidava e nem se amedrontava, dando assim os primeiros passos para uma grande conquista. Iniciaram-se então os trabalhos de evangelização, onde, pregava de casa em casa, nas ruas e posteriormente nas residências dos primeiros crentes. Suas limitações físicas não impediam de fazer a obra de Deus. Aos poucos as pessoas iam entendendo a mensagem e se convertendo. Ele tinha certeza que o Senhor estava operando e rompendo as barreiras da incredulidade, tirando a cegueira espiritual como também abrindo as portas para a salvação das almas nesta localidade.
As primeiras pessoas a se converterem a Cristo na época do pastoreio de Antônio Guedes foram os irmãos: Francisco Bené, que se converteu a Jesus como Senhor e Salvador de sua vida, bêbado, no dia 05 de Outubro de 1982. A segunda e a terceira pessoa a se converter foram Valneide e Edileuza, ambas aceitaram a Jesus no mesmo culto, eram irmãs biológicas, filhas do irmão Pedro Ximenes; este, que por sua vez era conhecido como Pedro Canuti, aceitou a Jesus posteriormente sendo a quarta pessoa a se converter; em seguida, a quinta pessoa foi o irmão Vicente Menezes, sendo ele a última pessoa a se converter no pastoreio de Antônio Guedes. A partir daí os cultos passaram a ser dirigidos nas residências dos primeiros crentes.
O pastor Antônio Guedes passou pouco tempo em Campanário, aproximadamente um ano, no entanto, desenvolveu um trabalho de grande importância, lançando os fundamentos do evangelho, deixando plantada a semente da salvação e os primeiros crentes da região. Ele focalizou os trabalhos mais em Campanário, onde havia se convertido as primeiras pessoas.
Foi embora e Campanário passou um período sem pastor. Não foi bem um período de silêncio porque o pastor Davi Machado, que na época era presbítero e pastoreava Uruoca e Martinópole e residia em Granja, resolveu dar assistência a Campanário, já que a localidade era distrito do município de Uruoca. Ele não queria que Campanário ficasse sem o alcance da Palavra de Deus. Na realidade ele passou esse período dando assistência a localidade, onde já tinha sido lançado os fundamentos do evangelho,  e que várias pessoas haviam se convertidas anteriormente, no entanto, ele não queria que essas almas viessem a se desviar dos caminhos do Senhor.
Os cultos eram realizados nas residências dos irmãos, os quais, o presbítero visitava sempre que pudia, e no terreno do senhor Janjão, com frente ao depósito de materiais de construção do senhor Francisco. Ele não vinha com muita freqüência devido ao tamanho do campo que pastoreava entre Uruoca, Martinópole e Campanário e ainda a distância de sua residência que não era perto. Campanário necessitava de um pastor que lhe assistisse com mais freqüência e prioridade. Enquanto isso o trabalho caminhava lentamente, deixando muito a desejar. Não há registros de conversões durante o período em que o pastor Davi Machado assistiu Campanário.
Na realidade o desbravamento de Campanário e regiões circunvizinhas aconteceu quando veio o pastor José Guilherme Neto, homem corajoso e disposto a avançar com a obra de Deus. Veio com sua família para morar e dar continuidade a obra de evangelização, e cuidar dos primeiros crentes que já existiam. Ele, juntamente com sua família, fixou residência em Moraújo. Também com o propósito de evangelizar aquela cidade que necessitava bastante da mensagem de salvação. Veio com o intuito de estabelecer em Moraújo a igreja sede, que já era um município, enquanto Campanário ainda era um distrito pequeno. No entanto, ambas as localidades eram vizinhas e próximas, sendo Moraújo um pouco mais desenvolvida e mais centralizada, mais próxima de outras cidades desenvolvidas e mais acessíveis a negócios. Dessa forma, também ampliava melhor o campo de evangelização, pois se fosse somente a Campanário se tornaria muito restrito, devido sua pequena extensão. Por outro lado, a Igreja de Moraújo foi gerada da Igreja de Campanário, que já havia sido fincada a bandeira do evangelho, com várias pessoas convertidas, as quais, contribuíram bastante na evangelização do município de Moraújo, ao lado do pastor José Guilherme Neto. Todos os pastores, a partir do pastor José Guilherme, fixavam residência em Moraújo.    
Como Campanário ainda estava sob os cuidados do pastor Davi Machado, o pastor José Guilherme Neto teve que entrar em consenso com ele, sobre a direção dos trabalhos na região. No entanto, ambos concordaram que Campanário não seria mais de Uruoca e sim de Moraújo, cedendo assim, o pastor Davi Machado, a congregação por competência.
Como todos os outros, o pastor José Guilherme também era evangelista, sendo posteriormente consagrado a pastor, naquele campo. Este foi o primeiro campo dele como pastor, o qual foi o primeiro pastor empossado da região. Sua posse foi realizada em 1983, na frente da casa do irmão Francisco Bené, com quem fez uma amizade forte, ao ponto de unir ambas as famílias em matrimônio, onde foi realizado o culto de solenidade. O pastor representante da convenção para a realização da posse foi o pastor de Coreaú, na época, Francisco Lima de Freitas e o pastor Francisco Lima e Silva de Sobral. Neste culto o irmão Benedito Frota, que era um dos principais dirigentes da Igreja Católica, aceitou a Jesus como seu Salvador. O pastor José Guilherme foi apenas empossado em Campanário, mas fixou residência em Moraújo. A princípio ele era mantido pelo Templo Central que lhe dava condições para trabalhar nesta obra. Além de exercer a função pastoral, tinha como profissão a de sapateiro, conciliando assim sua profissão com as atividades pastorais para auxiliar em sua renda financeira. Na proporção que a igreja crescia, as condições iam melhorando para o pastor investir na obra. Ele não esperava somente pelas contribuições da igreja local, saía pelas Igrejas vizinhas, ao Templo Central, em Fortaleza, arrecadando contribuições para a realização das obras necessárias para Igreja.
A Igreja de Campanário passou a ser a primeira e a principal congregação da sede. Ela crescia tanto em quantidade de membros como também em qualidade. Era uma congregação bastante avivada. A manifestação e o poder de Deus através do Espírito Santo eram reais e transparentes na vida de cada crente. A congregação de Campanário sempre foi maior que a sede em número de membros, desde o princípio; pelo fato do evangelho ter chegado primeiramente a Campanário e por ser uma região de pessoas mais quebrantadas para o evangelho. A região de Campanário sempre foi um campo fértil para o evangelho, enquanto, Moraújo sempre foi uma região com maior dificuldade para a penetração do evangelho, onde a idolatria predominava.
O pastor José Guilherme não tinha residência fixa, vivia de aluguel, se mudando de casa em casa, de uma rua para outra. Muitas vezes, por perseguição religiosa, onde os moradores e vizinhos os desprezavam, pois, como crente e principalmente como pastor, no princípio desta obra, eles eram muito discriminados.
A princípio em Campanário os cultos eram realizados somente aos domingos e quintas-feiras nas residências dos irmãos Vicente Menês e Francisco Bené. Com o passar do tempo o pastor José Guilherme resolveu alugar um quarto, devido ao crescimento da igreja que não cabia mais dentro das residências dos irmãos; então alugou o quarto do Sr. José Maria Vasconcelos, localizado na esquina da Rua José Batista de Vasconcelos com a Rua Jacinta Marques de Assis, que por perseguição religiosa foi entregue logo, sendo dirigido apenas 3 cultos naquele local. Os perseguidores diziam que os crentes faziam muito barulho e estavam incomodando muito os vizinhos. Na realidade incomodava justamente pelo fato de eles não gostarem de crentes e rejeitarem a Palavra de Deus. O irmão Benedito Frota que tinha certa influência com o povo, devido o tempo que passou como dirigente da Igreja Católica, conseguiu uma casa bem ampla, com salão espaçoso, localizada na Avenida Raimundo Fontele Gomes, que atualmente é a casa do irmão Pedro Almeida, vizinho a casa do irmão Valderlânio Carneiro, lado esquerdo. O dono da casa na época era o Sr. Salu Sampaio que morava em São Luiz, o qual, cedeu a casa sem cobrar nenhum aluguel. A partir daí os cultos passaram a ser realizados nesta casa por algum tempo.
O trabalho crescia e as almas iam se convertendo e, na proporção que a igreja avançava, via-se a necessidade de mais espaço e um dirigente para a congregação, para auxiliar o pastor nos trabalhos. Então o pastor José Guilherme separou o irmão Benedito Frota para ser o dirigente, o primeiro dirigente da congregação de Campanário, o qual, foi consagrado em 1984, pelo pastor Francisco Lima de Freitas, que leu em Jeremias 1.17-19. O local do culto, da solenidade de consagração do primeiro obreiro e dirigente da congregação foi na própria residência do dirigente, Benedito Frota, na garagem, localizada na Rua Raimundo Fontele Gomes, onde o trabalho continuou por três anos, até 1987.
Em 11 de Agosto de 1985 foi realizada uma grande festa em Campanário, com batismo, avivamento e uma cruzada a noite. O primeiro batismo realizado em Campanário, foi no rio Passagem, cujos, irmãos a se batizarem foram: Francisco Bené e esposa (Luíza Bené), Raimundo Bento, Dijesus, Valneide, Edileuza, um dos filhos do Francisco Maneco, o Binditão e outros irmãos. Foram doze os irmãos batizados naquele dia. Foi uma verdadeira benção para os crentes e uma grande novidade para os moradores de Campanário que nunca havia presenciado um batismo protestante. Os irmãos Benedito Frota e Francisco Menês foram batizados no município de Sobral. Muitos moradores fecharam seus comércios, suas casas para assistirem o batismo, o rio ficou lotado de pessoas para assistirem evento. Muitas foram para criticar, outras por curiosidade e ainda outras porque tinham sede de salvação. A cruzada foi realizada no beco que atualmente é a praça da Igreja Católica, entre o mercado e a Igreja. O mercado na época era uma quadra de esporte. O dirigente desta cruzada foi o pastor Antônio Pinto Pedroza. A recepção dos irmãos visitantes foi realizada na E.E.F. Raimundo Fernandes Moreira Chaves, onde eles se acomodaram.
A obra que o Senhor tinha para realizar em Campanário não parava de crescer, portanto, novamente, via-se a necessidade de um novo local para comportar os irmãos, por que, na garagem da casa do irmão Benedito Frota não estava mais cabendo os irmãos, então, os cultos passaram a ser dirigidos no prédio do Sindicato, localizado na Rua Jacinta Marque de Assis. O número de crentes já eram mais de 40 membros batizados nas águas.
O pastor José Guilherme foi ampliando o trabalho de evangelização, avançando pelas regiões circunvizinhas de Campanário. O Saco foi uma dessas localidades próximas, ou seja, a primeira, onde o evangelho penetrou fortemente, surgindo os primeiros crentes. Em 09 de Maio de 1984 foi realizado o primeiro culto, pelo pastor José Guilherme, na residência da irmã Miste, que ainda não era crente, porém, se converteu e passou a ser o primeiro crente naquela região: Saco, Alto, Estreito.
O irmão Manoel Chaves Cardoso (Nequinho) que estava presente neste culto, assistindo e ouvindo a mensagem do evangelho não se converteu naquela noite. Alguns dias depois, no dia 13 de maio do mesmo ano o pastor José Guilherme lhe fez uma visita especial, onde falou mais abertamente do amor de Jesus. Neste dia, o irmão Manoel Chaves Cardoso, hoje presbítero, e toda a sua família se converteram, aceitando a Jesus como Senhor e Salvador.  Na semana seguinte os cultos já passaram a ser dirigidos no Alto, em sua residência. Posteriormente, alguns dias depois, o irmão Belchior Fernandes, juntamente com sua família aceitou a Jesus e os cultos também passaram a ser dirigidos em sua residência, ficando assim divididos os cultos, em ambas as residências, sendo um culto de Santa Ceia em um mês na residência do irmão Nequinho e outro no mês seguinte na residência do irmão Belchior, revezando assim os cultos de Santa Ceia e os demais. Depois de dois anos o irmão Nequinho foi consagrado a dirigente daquela congregação, passando a ser o dirigente do Alto, Saco e Jurumenha.
Saco, Alto, Cocó, Jurumenha, Várzea e Cantinho eram as congregações circunvizinhas de Campanário que o evangelho já tinha alcançado. Os dirigentes das referidas localidades eram: O irmão Nequinho, dirigente congregação do Alto, Saco e Jurumenha; Beto da Várzea; José Maciano do Cantinho e o irmão Chaga Gerente do Cocó.
Os trabalhos nestas congregações eram realizados com muitas dificuldades, o deslocamento geralmente a pé e às vezes de bicicleta, porém, os irmãos não mediam esforços para cultuarem ao Senhor, não se importavam com as dificuldades; enfrentavam as chuvas, os lameiros, a escuridão, etc. Os irmãos estavam sempre reunidos naqueles cultos para adorarem ao Senhor. Eles costumavam se reunir na casa de um irmão para saírem juntos aos cultos. Era muito prazeroso, iam louvando e adorando ao Senhor, todos juntos, na lua clara ou na escuridão. Eles utilizavam lanternas como instrumentos de iluminação em dias de escuridão. Como não tinha energia nas congregações, eram utilizados lamparinas ou lampiões para iluminar no momento dos cultos; o vento atrapalhava bastante, apagava a chama das lamparinas, e nos lampiões, derrubava as camisas atrasando muitas vezes o momento dos cultos. Os irmãos já iam preparados, levavam várias camisas de reserva, além de outros equipamentos necessários. Não tinha instrumento de som eletrônico algum, como por exemplo, microfone, caixa de som, etc. Os louvores e as mensagens eram realizados com a força dos pulmões e das cordas vocais; a garganta era bastante forçada, pois tinham que cantar ou pregar com voz alta. O instrumento de acompanhamento musical utilizado era somente um violão.
Algumas congregações eram mais distantes e os percursos eram mais cansativos, pois tinham que levar todo o material necessário. Tinham que sair mais cedo para chegarem a tempo, e às vezes terminar os cultos mais cedo também para não chegarem em casa muito tarde. Cocó era uma das congregações mais distantes, com uma distância aproximada de 13 Km. Entretanto, nada tirava o prazer dos irmãos de se deslocarem para cultuarem ao Senhor nas congregações, tudo era natural e espontâneo, a presença do Espírito Santo era real e freqüente, isso é que incentiva os irmãos a pagarem qualquer preço.
A congregação do Alto foi a que se destacou mais em número de crentes, quase todos os cultos se convertiam pessoas a Cristo. O número de crentes da congregação já ultrapassava o da igreja de Campanário. No Alto quase todos os moradores eram crentes, pois lá, naquela época, tinha muitos moradores. Com o passar do tempo a maioria deles imigraram para Campanário, aumentando assim o número de crentes em Campanário e diminuindo os da região, onde, restaram poucos crentes ali. Com o passar do tempo algumas dessas congregações deixaram de existir por falta de crentes ou até moradores.
Certo dia, o pastor José Guilherme, juntamente com os irmãos, foi dirigir um culto na localidade do Cocó, na residência do irmão Chaga Gerente. Deslocaram-se todos a pé até ali. Como a congregação do Cocó era distante, os irmãos tinham que sair mais cedo para chegarem a tempo e terminar o culto mais cedo, pois o pastor tinha que pegar o ônibus “Rápido Crateús” de volta a Moraújo, que passava em Campanário às 21h. O culto teve início, continuando uma bênção até o momento da mensagem, já perto do final, o pastor deu oportunidade para um irmão que começou a pregar e a se estender muito, a ponto de ultrapassar o horário do término do culto. O pastor e a esposa ficaram preocupados, pois tinham que chegar a tempo de pegar o ônibus de volta a Moraújo. Assim que terminou o culto, eles saíram às pressas para o local da parada de ônibus. Quando chegaram a Campanário só viram a traseira do ônibus passando. Eles ficaram muito tristes, então sem ter mais o que fazer foram para a casa do irmão Benedito Frota, que providenciou o local para eles dormirem, na E.E.F. Francisco Marques Vieira, que na época era conhecido como "grupo", pois o irmão Benedito Frota era o responsável pelas chaves do colégio. Ele conseguiu duas redes e lençóis para os irmãos dormirem. Levou-os para lá e voltou para casa. Quando o pastor e sua esposa já estavam se preparando para dormir, armando as redes, perceberam que não tinha cordas para armá-las, então os irmãos improvisaram, pegaram algumas cadeiras, juntaram-nas e forraram com os lençóis e cobriram com as redes. Com todo desconforto e dificuldade para dormirem, já tarde, deitaram-se, de repente a irmã Luíza sentiu algo mordendo o seu dedo, assustada pediu para o pastor acender a luz, quando ele acendeu, viram que era um rato, ela ficou mais assustada ainda, passando completamente o sono, foi uma noite muito difícil para ambos.
O irmão Benedito Frota que era o dirigente da congregação de Campanário tinha muita dedicação e compromisso com a obra de Deus ao lado do pastor, juntamente com toda a Igreja. Eles não temiam as afrontas do inimigo, caminhavam sempre com o mesmo propósito, anunciar o evangelho de salvação, o ide de Jesus por todas as redondezas. Sofreram muitas ameaças, de açoites, prisão e até de morte por alguns moradores ignorantes e autoridades daquela época. O povo era muito incrédulo e influenciado pelas autoridades religiosas que não queriam a presença de crentes na localidade.
Um dia, na rua Raimundo Fontele Gomes, o irmão Benedito Frota estava pregando a Palavra de Deus quando foi surpreendido por dois homens, que lhe aberturaram, dizendo que ia apanhar se não provasse tudo aquilo que estava pregando. Então o irmão Benedito pegou a Bíblia, a católica, e mostrou para eles todas as referências daquilo que estava pregando, provando tudo o que estava dizendo. Os homens ficaram sem mais o que dizer, pois achavam que o irmão estava inventando tudo. Eles o deixaram em paz e saíram desconfiados.
Outro dia, em um culto que estava sendo realizado no prédio do sindica os irmãos foram apedrejados por uma mulher muito ignorante e incrédula que morava vizinho. Uma das pedras acertou a perna da irmã Luíza, esposa do irmão Francisco Bené.
Outro acontecimento foi na localidade da Várzea, onde foi realizado um culto na casa da irmã Adélia, nova convertida na época, ela morava em uma casa simples e humilde. O culto foi dirigido pelo irmão Benedito Frota, a luz de lamparina, pois não tinha energia elétrica, não tinha também acento para os irmãos se sentarem, então os irmãos se sentaram em uma cerca de madeira próxima a casa da irmã, com frente ao culto, de repente a cerca arriou, derrubando todos os irmãos que estavam sentados ali. Os irmãos não se machucaram e nem desanimaram, se levantaram e continuaram o culto, alegres e dando glória a Deus. Tudo era motivo para glorificarem ao Senhor.
Um dos piores acontecimentos que houve foi, em um dia, em 1985, aconteceu algo inesperado e triste com o pastor e sua família. Era época de inverno, com chuvas fortes, causando enchentes e catástrofes em vários lugares da região, principalmente com os moradores próximos ao rio Coreaú. O pastor José Guilherme que morava bem próximo ao rio, numa casinha humilde, casinha de taipa, foi surpreendido com uma dessas enchentes, que inundou toda sua casa, destruindo-a com fortes correntezas, suas coisas ficaram todas entulhadas, debaixo dos escombros. Graças a Deus que não houve nada com eles, pois, estavam sob a proteção divina. Somente a humilhação e tristeza que muitas vezes o servo de Deus tem que passar aqui na terra para chegar ao crescimento espiritual e a compreensão que os propósitos de Deus não são os nossos propósitos. Foi um período de muitas dificuldades e tribulações que passaram ali. Naquela época os irmãos que faziam parte Igreja, tanto os de Campanário como os de Moraújo, pois, em Moraújo já haviam se convertido várias pessoas. Todos se juntaram, unindo esforços em amor e compaixão para ajudar o pastor, tanto na retirada de suas coisas dos escombros, aquelas que ainda pudessem ser aproveitadas, como no que fosse possível para ajudá-lo.
Aproveitaram-se poucos móveis e mais algumas coisas que restaram sem que a enchente levasse ou estragasse. Os irmãos estavam sempre do seu lado lhe apoiando, lhe consolando com a Palavra de Deus e com palavras de ânimo, palavras que lhes renovavam as forças para seguir avante. Foram dias de grandes dificuldades e tristeza. No entanto, apesar de tudo isso, o pastor não se dava por vencido. A Palavra de Deus era a sua fortaleza.
Durante este período de agonia que passou, o prefeito de Moraújo, Raimundo Benício, na época, lhe fez uma visita, vendo a situação precária em que ficara, pediu que fosse embora para sua cidade de origem. Foi um alvoroço tremendo, a angústia aumentou mais ainda. O pastor ficou muito triste e os irmãos também. O Senhor lhe concedeu graça e lhe deu autoridade para responder aquele homem que desejava muito que eles fossem embora, talvez não por dó da situação em que passava o pastor, mas que o evangelho fosse calado naquela cidade. Portanto, já no clímax da conversa o pastor José Guilherme disse para o prefeito que tinha vindo para ficar, não importava o que acontecesse, pois tinha vindo para fazer a obra de Deus e não havia nada que lhe impediria de continuar. O pastor era um homem muito corajoso e ousado, estava mesmo disposto a passar pelas lutas e adversidades que viessem a sua frente, sem baixar a cabeça e sem se abalar, pois ele queria ver o desenvolvimento desta obra, ele queria que a obra de Deus prosperasse e não sofresse. Ele realmente tinha a chamada divina em sua vida para cumprir o ide de Jesus. Que sofra o homem mas a obra de Deus não.
Estava na hora de encontrar um local definitivo para congregar o povo de Deus, de abandonar os Tabernáculos provisórios cujas paredes pareciam encolher com as conversões freqüentes das almas. Assim, como o próprio Tabernáculo, que acompanhara Israel em sua jornada no deserto e participara da conquista e de quatrocentos e quarenta anos de história na terra de Canaã, foi substituído por um majestoso templo nos dias do rei Salomão (1 Re 6.1-2).
Em 1998 o irmão Benedito Frota conseguiu gratuitamente um terreno de 8m de frente e 40 de fundos do Sr. Raimundo Fonteles Gomes. Então foi dado início aos fundamentos da construção do templo, sob a cooperação dos irmãos e a liderança do pastor José Guilherme, que uniram esforços, formando mutirões para a construção. O templo foi inaugurado no dia 11 de Janeiro de 1991. Alguns anos depois, ainda sob sua direção, o templo passou por algumas reformas. As perseguições não cessavam, muitas pedras eram jogadas em cima do telhado, em quase todos os cultos, quebrando muitas telhas. Os irmãos, de vez em quando, tinham que retelhar o teto, devido a quantidade de telhas que se encontravam quebradas.
Um dia o pastor José Guilherme realizou uma cruzada, das várias que já realizara, na qual, o pastor Dedé esteve presente, juntamente com outros irmãos visitantes, auxiliando naquele trabalho que estava iniciando. O pastor Dedé pregou e cantou o hino do “Menino Zezinho”. Foi um culto maravilhoso, muitos curiosos pararam para ouvir a Palavra de Deus, alguns para criticarem, outros por sede de conhecer a verdade. A mensagem penetrou profundamente nos corações de muitas pessoas, das quais, naquela noite se converteram três almas para Cristo.
Os primeiros irmãos a serem batizados no Espírito Santo foram os irmãos Francisco Bené e Pedro Almeida, na época do pastoreio do Pastor José Guilherme.
A primeira consagração das senhoras foi no dia 08 de Janeiro de 1990, a qual foi realizada com 5 irmãs: Maria do Rozário, Netinha, Luíza Bené, Fransquinha Menês e Júlia Bezerra.
O pastor José Guilherme passou dez anos pastoreando o campo de Moraújo, sendo o pastor que passou mais tempo desde o início até o presente momento. Em 1993 foi transferido e o campo de Moraújo teve um intervalo de aproximadamente um mês sem pastor, então veio o pastor Nataneael Batista, o qual foi empossado no dia 08 de Junho de 1993, para dá continuidade ao trabalho do Senhor, pastoreando o campo até 11 de Outubro de 1995 quando passou o campo para o pastor Jaelson, dos Santos que foi empossado nesta mesma data.
O pastor Jaelson era um pastor dinâmico, tinha uma atenção especial pelos jovens. Ele fazia gincanas, retiros, e outras atividades para envolver sempre os jovens na obra do Senhor, para que eles não ficassem dispersos no mundo. Passou, aproximadamente um ano e foi transferido em 1996. O pastor Valdemar Vale de Macedo foi quem veio posteriormente, sendo empossado no dia 31 de Outubro de 1996. Ele realizou uma nova reforma no templo, sendo transferido provavelmente em 1998, passando aproximadamente dois anos. Em seguida veio o pastor Raimundo Holanda Guedes, o qual foi empossado no ano de 1998. Ele também reformou o templo de Campanário, ampliando-o, pois, não estava mais comportando os crentes em cultos de Santa Ceia e outras festividades, também deu início à construção do templo das Casinhas. Em 2000 foi transferido, sem poder dar continuidade a construção do templo. A obra passou então para o pastor Manoel Silva, que foi empossado no dia 07 de Novembro de 2000.
Em 2003 o pastor Manoel Silva foi transferido e veio logo o pastor Antônio Lopes, o qual foi empossado no dia 16 de Janeiro de 2003. Este era um pastor avivalista e muito zeloso pela santificação da Igreja e a obra do Senhor, pelos costumes e a doutrina da Palavra de Deus. Ele concluiu a construção do templo das Casinhas, sendo realizada a festa de inauguração no dia 16 de Dezembro de 2003. Construiu também o templo do Alto que foi inaugurado no dia 01 de Novembro de 2008 e reformou o templo de Campanário, ampliando o seu tamanho ainda mais, revestindo pela primeira vez todo o piso e a frente do templo com cerâmica, colou placa luminosa com o nome da Igreja, construiu a secretaria e outro quarto ao lado da secretaria para guardar os instrumentos e outros objetos da Igreja, colocou um púlpito de madeira e trocou os bancos de madeira por cadeiras de plástico. Estas foram algumas das obras mencionadas que ele realizou na Igreja de Campanário. Em resumo, ele realizou um bom trabalho na obra do Senhor, em todo o campo de Moraújo, construindo, ensinado, exortando e disciplinando a Igreja. O pastor Antônio Lopes foi transferido para Aracatiaçu do dia 02 de Janeiro de 2009.
Na mesma data de transferência do pastor Antônio Lopes foi empossado, seu sucessor, pastor Antônio Pinto Pedrosa, o qual veio com o propósito de dar continuidade ao trabalho do Senhor, de propagar o evangelho e resgatar as almas para o Reino de Deus, cuidar da Igreja e conduzi-la até a presença do Senhor em santidade. Este é um pastor construtor. Já de início intermediou o desmembramento da congregação de Campanário, onde, conseguiu juntamente com os obreiros, principalmente os de Campanário, que já há alguns anos tinham interesse pelo desmembramento. O campo se tornara grande demais para um pastor dar assistência, pois tinha ampla extensão e congregações distante uma das outras. As congregações mais distantes acabavam ficando com menos assistência e cuidado. Os pastores que lhe antecederam nunca se interessaram pelo desmembramento, no entanto, Deus enviou o pastor Antônio Pinto Pedrosa para esta missão, que já tem como dom de desmembrar congregações. Esta é a quarta congregação que ele se manifesta como mediador para desmembramento. Neste caso, para ele, foi uma decisão muito difícil porque pela primeira vez ia ser pastor de uma congregação desmembrada, onde das outras três vezes, ele ficou sendo pastor nas sedes. Mas com esta atitude corajosa, direcionado por Deus, resolveu se manifestar para ser o mediador deste inédito acontecimento. Tanto para a congregação que ia passar a ser sede como para ele que pela primeira vez ia ser pastor de uma congregação desmembrada. Portanto, depois de quase dois anos como pastor de Moraújo, após o desmembramento, transferiu-se para Campanário, fixando residência primeiramente na casa do senhor Rogério Veras, vizinho a casa do irmão Benedito Frota, na Avenida Raimundo Fontele Gomes. Alguns meses depois se mudou para a casa do senhor Moacir Viana, esquina, vizinho a residência do senhor Chico Taco, na mesma Avenida e, depois se mudou para uma casa que comprara vizinho a Igreja.
Com relação ao desmembramento, primeiramente o pastor promoveu uma reunião com os obreiros de Campanário no dia 08 de Outubro de 2009, quinta-feira, após o culto de doutrina, os quais chegaram ao consenso e, no dia seguinte, 09 de Outubro de 2009, sexta-feira, após o culto de doutrina, na sede, foi realizada também uma outra reunião somente com os obreiros de Moraújo, que também foram de acordo. Então, no dia 10 de Outubro de 2009 foi realizada a terceira e ultima reunião com todos os obreiros do campo, tanto os de Campanário como os de Moraújo, para discutirem juntos sobre o assunto. Foi uma reunião harmoniosa e abençoada. Segundo o presbítero Manoel Chaves Cardozo o desmembramento foi comparado com uma filha, noiva, que desejava se casar e que estava se preparando para esse fim, a qual tinha que deixar sua mãe para constituir sua própria família. O pastor Pedrosa levou o assunto para o Templo Central para que a convenção pudesse analisar. A Convenção dos Ministros Evangélicos das Assembléia de Deus do Estado do Ceará (COMEADEC) na época, sendo atualmente (CONADEC), temia pelo desmembramento, devido à carência do campo de Moraújo que era formado por poucos membros, temendo que os membros viessem a se desviar dos caminhos do Senhor ou imigrarem para outras denominações, que na cidade de Moraújo já existia.
Para confirmar o desmembramento, a convenção pediu que lhes fosse enviada uma declaração da parte da Igreja Sede, declarando que concordavam com o desmembramento, adicionando junto uma declaração com uma justificativa positiva para este fim e, da parte da congregação a ser desmembrada um Requerimento, solicitando o desmembramento da congregação. O pastor Antônio Pinto Pedrosa levou ambos os documentos para que o desmembramento fosse confirmado. Após a confirmação, a congregação passou oficialmente a ser sede no dia 23 de Outubro de 2009, onde houve a Cerimônia de oficialização e posse do primeiro pastor da Igreja Evangélica Assembléia de Deus, Templo Central em Campanário, ficando tudo arquivado em ata.
Campanário como sede ficou com as seguintes congregações: Casinhas, Alto e já estavam sendo dirigidos cultos na localidade da Serrinha pelo missionário Denevaldo Leopoldo.
O primeiro tocador da igreja, ainda quando era congregação, no início do seu desbravamento foi o senhor Benedito Soares.
Os obreiros consagrados no período da oficialização da Igreja eram 3 Presbíteros, 7 Diáconos e 16 Auxiliares, num total de 26 obreiros consagrados.           
A primeira reunião ministerial foi realizada no dia 02 de Janeiro de 2010 com a presença do pastor e dezoito obreiros dos vinte e quatro consagrados. A Diretoria da Igreja foi formada nesta mesma data, onde foi criada, sob consenso por partes dos obreiros que ficou da seguinte forma: 
Diretoria da Igreja
Presidente: Pr Antônio Pinto Pedroza
Vice Presidente: Manoel Chaves Cardoso
1º Secretário: Kleinberg Régio Frota Veras
2º Secretário: Renato Rodrigues dos Santos
1º Tesoureiro: Benedito Rodrigues Davi
2º Tesoureiro: Sueli Fontenele Cardoso Davi
No dia 17 de Abril de 2010 foi realizada a primeira reunião trimestral (oficial) para o Ministério.
A Igreja de Campanário era composta por 161 membros (batizados), e pouco mais de duzentos congregados (membros em geral) a partir da emancipação da congregação.
Após algumas organizações e reuniões para nomeações de cargos, o pastor Antônio Pinto Pedrosa, resolveu corajosamente enfrentar o grande projeto da nova Igreja Sede, a reconstrução do templo, que teve início no dia 13 de abril do ano de 2010, o qual foi realizado com a cooperação de toda a Igreja e alguns patrocinadores externos como algumas autoridades e outros amigos do evangelho que se manifestaram para ajudar. Foram realizados vários mutirões, dos quais tiveram a participação de pedreiros, serventes e muitos outros ajudantes, voluntários que a Igreja dispunha, enquanto outros cooperavam financeiramente. Foram realizadas ainda, mensalmente, campanhas de arrecadação financeira e de matérias para a construção. 
No novo templo foi colocado pela primeira vez forro de PVC, foi construído um refeitório, uma secretária com banheiro para as visitas e uma varanda toda de gradeado no pátio, em fim, além de outras coisas que foram realizadas no templo. A inauguração foi no dia 20 de Dezembro de 2013.
No dia 04 de Julho de 2010 foi criado a UMADECAM (União da Mocidade da Assembléia de Deus em Campanário), em uma reunião realizada com o pastor, os presidentes da mocidade e a mocidade.
Em Fevereiro de 2010 houve o primeiro retiro realizado, após a emancipação da Igreja, sob a direção do Pastor Pedroza. O retiro foi realizado em Campanário, na Escola Francisco Marques, onde houve gincanas, brincadeiras, momento de reflexão, oração e adoração. Esteve presente para ministrar a Palavra o pregador Evangelista Carlos da cidade de Padre Linhares. Foi três dias de festa para glória do Senhor Jesus e felicidade da Igreja.
Nos dias 28 e 29 de Março de 2013 foi realizada a 1ª Conferência Missionária da Igreja de Campanário como sede. Primeiro dia (28), culto de abertura com a participação do Evangelista Carlos de Padre Linhares e no 2º dia (29), logo pela manhã, batismo no rio Jacú e à tarde, foi realizado o 1º Encontro e Estudo Bíblico para obreiros e lideranças da igreja; tendo como pregador o Evangelista Aristófenes de Tabuleiro do Norte e a noite culto de encerramento também com o Evangelista Aristófenes.

PRIMEIROS ACONTECIMENTOS DA IGREJA DE CAMPANÁRIO COMO SEDE

- Primeira consagração de obreiro (13/06/2010)
- Primeiro batismo  (09/01/2010)
- Primeiro casamento: Antônio Mauro com Natália Martins (02/02/2010)
- Primeiro retiro de jovens (fevereiro de 2010)
- 1ª Conferência Missionária (28 a 29/03/2013)
- 1º Encontro e Estudo Bíblico para obreiros e lideranças da Igreja (29/03/2013);
- 1º Encontro e culto da Família (15/02/2013)
- 1ª Reunião ministerial (02/01/2010) com a presença do pastor e dezoito obreiros dos vinte e quatro consagrados. 
- 1ª Formação da diretoria da Igreja (02/01/2010)

OUTROS ACONTECIMENTOS

* Reforma: Refeitório, pátio dos fundos e banheiros. O Refeitório é a cozinha e o espaço para alimentação.  
Construção:sala de reuniões, que ocupa o mesmo ambiente do espaço de alimentação do refeitório, auditório infantil, sala para aleitamento e troca de fraudas das crianças, salas da EBD infantil, que ocupam os mesmos ambientes do espaço de alimentação do refeitório e do auditório infantil (adolescente e crianças respectivamente).
     Esta reforma e construção foi realizada no início do ano de 2015 e em 24 de outubro de 2015 foi inaugurada, com a presença do Vice-presidente da CONADEC.


  
Campanariogospel.blogspot.com.br/Assembleia de Deus-Templo Central
Avenida Alberto Batista Fontenele   S/N
CEP: 62468000




3 comentários:

Unknown disse...

MUITA ALEGRIA ESTOU SENTIDO NO MEU CORAÇÃO POR LER ESTE HISTÓRICO TÃO MARAVILHOSO DO NASCIMENTO DA IGREJA ASSEMBLÉIA DE DEUS DE CAMPANÁRIO, LOUVO A DEUS POR ESTES HOMENS QUE SE DEDICARAM AO EVANGELHO.

Maria Sueli Araújo Rodrigues disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Maria Sueli Araújo Rodrigues disse...

A PAZ DO SENHOR À TODOS OS IRMÃOS. FIQUEI EMOCIONADA E FELIZ EM SABER DA LINDA HISTÓRIA DO POVO DE DEUS. MORO EM CANOAS/RIO GRANDE DO SUL, NASCI AQUI, PORÉM MINHA MÃE, JÁ FALECIDA, NASCEU EM MORAÚJO, ANTES COREAÚ, MAS AGORA EMANCIPADA. EM JANEIRO/2018 COMPREI UM TERRENO EM MORAÚJO/CE, QUERO IR PARA ESTA CIDADE E FIXAR MORADIA, POR ISSO JÁ ESTOU PROCURANDO UM LOCAL PARA CONGREGAR, ISSO SE DEUS PERMITIR. DEUS ABENÇOE Á TODOS. AMÉM

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