sábado, 26 de outubro de 2013

Origem de Campanário

Origem da palavra “Campanário”
Segundo a memória de Benedito Ramos a troca do nome de Alto do Jaraguassuí para Campanário, deu-se por intermédio de uma promessa feita pela a esposa de José Marques Vieira (conhecido como José Ramos).

Já a memória de Eliza Florêncio Chaves (conhecida Nêga do Lili), que a Origem do nome foi dado em homenagem a uma Música feita por um namorado que perdeu sua noiva em um acidente na localidade de Saco, nas terras de Quincas Tomáz, eles vinham da Festa de Parazinho quando o carro virou atingindo fatalmente a sua namorada. Amargurado com a perda de sua amada, descreveu em pequenos versos o lugar onde ocorreu o inesperado acontecimento.
 
Pequeno trecho da Música – Alto Campanário
No Alto do Campanário
Uma cruz simboliza o passado
De um amor que já morreu
Com o coração amargurado
Numa tarde suave e serena...

Origem do Lugar
Na década de 1920, habitavam na localidade “Alto do Jaraguassuí”, então município de Granja, uma família "Rodrigues". Agostinho Rodrigues de Sousa e Francisco Rodrigues de Sousa.
Agostinho Rodrigues e esposa
Na propriedade de Agostinho Rodrigues, hoje encontra- se localizada as instalações da Creche Antonia de Almeida Batista.

C.E.I. Antônia Almeida Batista
Chico Rodrigues como era conhecido, possuía 03 glebas de terras, a primeira tinha um casebre que hoje é a casa de Maria Dolores Frota Veras, esposa do Senhor José Frota de Vasconcelos.
Na década de 1930, Chico Rodrigues vendeu 02 glebas de terras para o Senhor José Marques Vieira e a outra vendeu para Tomaz Demétrio, sendo esta localizada entre as duas vendidas a José Marques Vieira, conhecido como José Ramos, que logo depois de comprar as duas glebas ampliou o casebre, onde sua mulher fez uma promessa para mudar o nome da localidade de "Alto do Jaguaraçuí" para "Campanário". Em 1935 José Ramos vendeu suas duas propriedades para seu irmão, Francisco Marques Vieira, conhecido por Chico Ramos, e foi morar no município de Tianguá. Chico Ramos era dono das propriedades "Campanário" e "Lagoa do Mato", onde hoje localiza-se a "Escola Raimundo Fernandes Moreira Chaves" e as casas populares.
A outra gleba vendida a Tomaz Demétrio, seu filho João Batista Fontenele, no ano de 1936 construiu uma casa que atualmente se localiza na Rua João Batista Fontenele, de propriedade do Senhor Sebastião Mundoca.
João Fontenele abriu um grande estabelecimento comercial, e logo resolveu construir uma capela e deu inicio aos trabalhos, chamou o Pe.Manoel Vitorino de Oliveira,
Pe. Manoel Vitorino de Oliveira

vigário da Paróquia de Granja, para celebrar a primeira missa em Campanário, e esta missa foi celebrada na residência de João Fontenele. No dia 29 de julho de 1939 foi dado inicio a construção da capela .
Leonília Marques Veras e Francisco Marques Vieira
Quando as paredes estavam na altura de um metro, João Fontenele abriu falência de seu comércio, ficando sem condições financeiras de continuar os trabalhos da capela, então repassou a continuação da construção para Chico Ramos, que eram vizinhos, sendo dada continuidade a obra, as missas ficaram sendo celebrados todos os meses na residência de Chico Ramos. A construção foi concluída em 1940, com a inauguração e a escolha do padroeiro da nova Capela de Campanário, que foi São Sebastião. No dia 24 de janeiro de 1940 foi realizada a primeira festa religiosa, sendo este dia por motivo de que o vigário de Granja, Pe Manoel Vitorino, estava realizando outra festa de São Sebastião em outra Capela no dia 20 de janeiro, o qual durou o período de dez dias. Após este período ficou sendo realizada a festa religiosa no dia certo, 20 de janeiro. Enquanto a capela não ficava pronta, as celebrações religiosas eram realizadas na casa da mãe de Chico Ramos, casa esta, hoje de propriedade do senhor Antônio Viana da Costa, situada na Rua Leoníla Marques Veras.
1ª Construção do templo católico
Depois da conclusão da Capela de Chico Ramos, João Fontenele e Tomáz Demetrio doaram um quadro de terras para São Sebastião, abrangendo as propriedades dos três, que tinha o seguinte tamanho: (cem braças quadradas) 100 m² de braças de terras.
Com as novas terras postas a venda, foram aparecendo outros moradores, novas casas foram construídas e o povoado foi crescendo. Com a emancipação política do município de Uruoca em 1957, Campanário ficou pertencendo ao novo município, em 1962 foi elevado a categoria de Distrito de Uruoca e logo em 1963 passou a município, mas com a revolução Armada do dia 31 de março de 1964, o primeiro governo revolucionário de Castelo Branco tornou sem efeito todos os municípios entre eles Campanário. 
Os limites do distrito de Campanário com o distrito de Paracuá são o seguinte: vem uma reta da Fazenda da Lagoa do Mato para a Fazenda Estreito na propriedade de Nonato Albuquerque ; outra reta de Nonato Albuquerque ao Poço da Pedra no Rio Coreaú; do Poço da Pedra segue uma outra reta para a Fazenda Canta Galo, ocupada por José Maria de Araújo, conhecido por José Maria Paula; da Fazenda Canta Galo parte outra reta até o descambar do pico mais alto da Serra de D. Simão, a Serrinha. A partir de então, esse Distrito não para crescer, tanto populacional como expansão territorial.

 Curiosidades acontecidas em Campanário
* O primeiro som que chegou em Campanário, foi em 1940, através de rádio comprada por Chico Ramos.
* A primeira imagem televisada vista em Campanário, foi de um televisor adquirido por João Félix de Sousa “ Janjão” em 1972.
* O primeiro filme foi passado em 1930, um cinema mudo trazido por seminaristas da Rádio Educadora de Sobral.

* A primeira lâmpada elétrica que acendeu em Campanário, foi de um pequeno motorzinho de 3.000 velas de propriedade de Benedito Ramos, no Ano de 1951, e depois foram colocados outros geradores por Chico Ramos, João Secundo, Guilherme Gouveia, Esmerino Arruda, e por ultimo, motor e gerador pertencente a Prefeitura Municipal de Uruoca, na época do prefeito Hidelburgues Moreira Rocha.
* Com o advento da CENORTE no Ceará o prefeito da época Martinho Jacinto realizou a instalação de postes, fios de alta e baixa tensão, mas foi no ano de 1984, estando no comando da Prefeitura de Uruoca, Aniceto Rocha e na Assembleia seu cunhado Murilo Aguiar que não deu muito trabalho para trazer a energia já com a COELCE  para Campanário, sendo inaugurada no dia 22 de Dezembro 1984, pelo Prefeito Aniceto Rocha e do Dep. Estadual Murilo Aguiar, representante do Governo do Estado Gonzaga Mota.
*Primeiro casamento de França Chaves e Maria Fontenele Chaves, realizado no dia 27 de Julho de 1939, na residência de João Ramos de Sousa.
* Na educação foi construído o primeiro grupo escolar com o nome de Francisco Marques Vieira, em 1973 na gestão do prefeito Martins Jacinto, o segundo grupo de nome Raimundo Fernandes Moreira Chaves, em 1981 na gestão do prefeito Moacir Machado.
* O posto de saúde que foi construído em 1984 no governo de Adauto Bezerra.
* A primeira praça de nome Francisca Fernandes Batista foi construída pelo prefeito Aniceto Rocha em 1983.
* O prédio e os equipamentos do Posto Telefônico da antiga TELECEARÁ pelo prefeito Aniceto Rocha, em 1986.
* Em 1998 foi instalado o primeiro telefone a cartão na gestão do prefeito Cardoso.
* A água encanada foi inaugurada no dia 17 de Janeiro de 1994, na gestão de Garcez Neto, por intermédio do vereador Manoel Conrado.

"Campanário" cidade por 1 dia


História da Educação de Campanário 
Para que haja um desenvolvimento satisfatório em um grupo, seja ele de indivíduos ou não é preciso que se tenha organização e planejamento, e o grande fator que leva o ser humano a adquirir esses preceitos é a Educação.
A educação de Campanário, em meados da década de 40 era um pouco rústica e bruta como um diamante esperando a lapidação do burilador. Os prédios escolares não existiam, devido também ao fato da localidade pertencer a Comarca de Granja, então a solução encontrada pelos moradores que pretendiam estudar era pagar aqueles que sabiam ler e escrever para que lhes ensinasse também a praticar a leitura. Como a situação financeira era desfavorável para a maioria da população, apenas aqueles que tinham algumas condições a mais, eram quem tinham o privilégio de estudar. A educação dada era bem simples, apenas se aprendia ler, escrever e calcular. Não existiam avaliações que pudessem medir o nível de aprendizado dos alunos, o importante é que formasse dali o que hoje chamamos de analfabeto funcional, ou seja, apenas saber escrever seu próprio nome. Nesse seguimento uma das primeiras professoras de Campanário foi a Sra. Raimunda Fernandes Veras, popularmente conhecida como Raimunda Veras. Ela ministrava suas aulas na residência da Sra. Maria Dolores, a mesma casou-se com o Sr. João Marques Veras, a união durou apenas 8 anos e terminou com o falecimento da mesma.
A forma metodológica que a mesma usava para encaminhar suas aulas e o aprendizado satisfatório de sua turma era bem modesto e, no entanto rígida, ela usava a chamada palmatória para punir aos alunos que não cumprisse as tarefas, não respondesse aos argumentos, ou seja, as perguntas orais feitas pela professora, ou até mesmo que desobedecessem ao seu orientador. Não existiam provas, ou notas avaliativas, apenas aqueles que se destacassem eram os que podiam ser considerados cumpridores de suas tarefas, passando assim automaticamente de um ano escolar para outro. Essas aulas quando não eram dadas na casa de Dona Dolores, eram dadas na sacristia da Igreja Matriz de Campanário.
As aulas aconteceram em um período de 1946 a 1950, onde o único apelo didático eram as chamadas cartilhas do ABC. Ao chegar à sala a professora colocava na mesa um número de pedrinhas correspondentes ao número de alunos que estavam em sala, e quando um aluno precisava sair, eles teriam então que pedir permissão levando com ele uma das pedrinhas, caso isso não acontecesse eram punidos com um bolo, ou seja, uma palmatória na mão. Essa era a forma usada naquela década para se obter controle e obter respeito por parte dos alunos. Uma das imposições que todos os alunos tinham que fazer era uma oração antes que começassem as aulas.
A ordem de escolaridade era a seguinte: 1º ano primário, 2º ano primário, 3º ano primário, 4º ano primário e 5º ano primário. Naquela época quem concluía o 5º ano primário equivalia ao que hoje é o 3º ano médio.
No ano de 1951 lecionava também em Campanário a Sra. Eliza Florêncio Chaves, naquela época ela tinha apenas 23 anos e por sua conduta estudantil correta e rígida ministrava aulas para alguns alunos daquela localidade. 
As aulas era no turno manhã ou tarde, pois estudar durante o turno da noite era considerado uma forma de absurdo.
O fato é que a localidade ia crescendo e a medida em que aquelas crianças cresciam e formavam novas famílias, novas pessoas chegavam e construíam suas casas e traziam com elas outras culturas e aquela comunidade ia assim criando sua própria identidade.
Foi então que em Março de 1957, o então distrito de Uruoca que pertencia à cidade de Granja segundo a lei nº 3.560, fez-se desmembrar daquela cidade tornando-se município a partir daquela data. A localidade de Campanário passou a ser então distrito de Uruoca, permanecendo assim até hoje.
Esse foi um fator primordial para que o crescimento de Campanário favorecesse, que viesse a notoriamente aumentar.
A educação também evoluiu e com a chegada de novos moradores também a facilidade de encontrar pessoas que pudessem agir como professores, passando a ser remunerado pela Prefeitura Municipal.
Foi então que na gestão do Prefeito Martins Jacinto, no ano de 1973 foi construída o primeiro prédio escolar de Campanário, a então escola Francisco Marques Vieira. 
 
E.E.F. Francisco Marques Vieira


A escola foi construída em 1973, na gestão do Prefeito Martins Jacinto, que junto à comissão parlamentar conseguiu as verbas para erguer o prédio. O Sr. Francisco Marques Vieira havia doado o terreno para que fosse construída a escola. Por isso dar-se a escola o nome do então agricultor de Campanário Francisco Marques Vieira. A escola teve autorização para dar inicio aos seus trabalhos no dia 12 de março de 1996, recebendo assim o certificado, e no inicio atendia apenas as aulas do Fundamental I, a escola continha apenas 02 salas. Uma das primeiras professoras foi Maria Aparecida Ximenes de Vasconcelos, sua primeira Diretora foi a Sra. Anastácia Araújo Frota Veras, ela permaneceu de 1977 a 1996, seguida de Francisco Armando Fernandes Sales de 1997 a 2000, Valdeída Rodrigues Fonseca Aragão de 2001 a 2004, Maria do Socorro Vasconcelos de 2005 a 2009 e Vadiná Moreira Batista de 2010 até os dias de hoje. 
Depois de passar por uma reforma a escola hoje, contem 06 salas, 04 banheiros, Diretoria, uma secretaria, uma sala de informática, uma biblioteca e uma sala de coordenação, hoje a escola oferece um serviço de informatização para os alunos do fundamental, merenda escolar de qualidade e programas de atenção aos alunos onde eles desenvolvem melhor o aprimoramento de suas dificuldades e alimentam sua cultura. A escola é composta de núcleo gestor, corpo docente, corpo discente e apoio e obedecem as normas da LDB, (Lei de Diretrizes e Bases).
Diretores:   
* Anastácia Araújo Frota Veras, 1ª Diretora da Escola Francisco Marques. De 1977 a 1996. 
* Francisco Armando Fernandes Sales, 2º diretor da escola Marques Vieira. De 1997 a 2000. 
* Valdeída Rodrigues Fonseca Aragão, 3ª diretora. De 2001 a 2004.
* Maria do Socorro Vasconcelos, 4ª diretora da Escola Marques Vieira. De 2005 a 2009. 
* Valdiná Moreira Batista, Diretor desde Janeiro de 2010 até 2012;
* Valdeída Rodrigues Fonseca Aragão de 2013 até os dias atuais.
  

Bandeira da Escola, criada pelo aluno Luís Carlos Barbosa de Oliveira em 2003, por meio de competição de desenhos.
 
E.E.F. Raimundo Fernandes Moreira Chaves

A escola Raimundo Fernandes Moreira Chaves foi construída na gestão do Prefeito Moacir Machado Siqueira, no ano de 1981, seu nome deu-se em homenagem ao pai do ex-vereador Neném Bringel, o Sr. Raimundo Fernandes Moreira Chaves o seu Bringel.
Ainda no ano 1981 funcionava apenas com 02 salas de aula, 02 banheiros, 01 cantina, 01 secretaria, funcionando as turmas de 1ª e 2ª séries do fundamental I, tendo como uma das primeiras professoras Anastácia Araújo Frota Veras que ao mesmo tempo encarregava-se da direção da escola até que entrou a professora Eliete Ximenes Vasconcelos que se encarregou dessas atividades até o ano de 2000.
Na gestão do Prefeito Manoel Cardoso dos Santos a escola passa por uma reforma onde são construídas mais 01 sala para ampliação dos atendimentos escolares.
  
Com a entrada do Prefeito Jan Keully Pessoa Aquino assume em 2001 o Sr. Edsandro Félix de Oliveira, permanecendo no cargo até o ano de 2007.
Já no ano de 2008 assume o cargo por meio de eleições diretas o Sr. Antônio Clígeo Fernandes Sales onde permanece até os dias atuais. 
A escola hoje atende alunos do 1º ao 3º ano do fundamental I e visa constantemente à qualidade do ensino as crianças de Campanário. 
Diretores: 
* Anastácia Araújo Frota Veras, primeira Diretora.
* Eliete Ximenes de Vasconcelos, diretoras até o ano de 2000.
* Edsandro Félix de Oliveira, diretor do ano de 2001 até 2007.
* Antônio Clíngeo Fernandes Sales diretor de 2008 até 2012;
* Elizângela de 2013 até os dias atuais.

C.E.I. Antônia Almeida Batista

A Creche foi construída no ano de 1993 na gestão do Prefeito Joaquim Garcez Rocha, com o objetivo de fornecer educação aos alunos do grupo infantil, de inicio a coordenação da creche era administrada pelo Sr. Vivente de Paulo Ferreira e pela Sra. Maria das Graças Siqueira ambos residentes na Sede Uruoca hoje já falecidos. No período da gestão do Prefeito Manoel Cardoso dos Santos a direção passou a ser da Sra. Liberdade, conhecida assim pela população. Na gestão de Jan Keully Pessoa Aquino a direção passou a ser da Sra. Emilta Caetano que coordenava toda parte de ensino infantil do município até o ano de 2010 que por meio de eleições diretas elegeu-se a então diretora Elita Marques de Sousa. A cresche funciona conforme as leis do MEC e da LDB. O nome da creche deu-se pelo fato de que um dos vereadores do município era filho da Sra. Antônia de Almeida Batista.
Diretores:

* Elita Marques de Sousa atual diretos da Creche  Antônia Almeida Batista atualmente. 
 
E.E.F. Né Conrado


A escola Né Conrado foi construída para sanar a grande demanda nas demais escolas, foi na gestão estadual do Governador Lúcio Gonçalo de Alcântara e municipal do Prefeito Jan Keully Pessoa Aquino que foi inaugurada dia 17 de janeiro de 2004, atendendo a aproximadamente 310 alunos do fundamental, na direção estava a Srta. Deriana Leopoldo do Nascimento, permanecendo por um ano e em 2005 assume por meio de eleições diretas o Sr. Francisco Neto Abreu onde permanece até os dias de hoje. Com o crescimento da comunidade a escola deu espaço ao anexo da Olímpio Sampaio da Silva que atende ao público escolar do ensino médio com sede em Uruoca e direção de Maria Aparecida Ximenes.   
O nome da escola deu-se pelo fato de que o Sr. Manoel Fernandes Moreira era um importante agricultor em Campanário e pai então Prefeito Manoel Fernandes Moreira Filho que na época era vice-prefeito.
A escola tem um grande aparato que dá ensino de qualidade a todos os alunos do fundamental e médio da localidade de campanário.
                       
                              
Diretores:
* Deriana Leopoldo do Nascimento, 1ª direta da escola-2004 a 2005. 
* Francisco Neto Abreu, atual diretor da escola Né Conrado-2006 até 2012;
* Francisco Giliarde Fernandes de 2013 até os dias atuais.

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