segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Zika vírus pode ser pior que ebola, dizem especialistas


O crescimento vertiginoso dos casos de zika vírus na América Latina pode ser uma ameaça maior à saúde do planeta do que a epidemia de ebola, que matou mais de 11 mil pessoas na África em 2014. A opinião é de especialistas ouvidos pelo jornal britânico The Guardian.

RECIFE, BRAZIL - JANUARY 26: Aedes aegypti mosquito larvae are seen in a lab at the Fiocruz institute on January 26, 2016 in Recife, Pernambuco state, Brazil. The mosquito transmits the Zika virus and is being studied at the institute. In the last four months, authorities have recorded close to 4,000 cases in Brazil in which the mosquito-borne Zika virus may have led to microcephaly in infants. The ailment results in an abnormally small head in newborns and is associated with various disorders including decreased brain development. According to the World Health Organization (WHO), the Zika virus outbreak is likely to spread throughout nearly all the Americas. At least twelve cases in the United States have now been confirmed by the CDC. (Photo by Mario Tama/Getty Images)

“De muitas maneiras, o avanço do zika vírus é pior que a recente epidemia de ebola”, afirmou Jeremy Farrar, chefe do Welcome Trust, uma fundação global focada em saúde.

“A maioria dos que contraem o vírus não apresentam sintomas. Trata-se de uma infecção silenciosa em um grupo altamente vulnerável, que é o de mulheres grávidas, associado com um terrível efeito para seus bebês”, conclui Farrar em entrevista ao The Guardian.

O vírus tem sido associado ao drástico aumento do número de bebês com microcefalia em países da América Latina, em especial no Brasil, que já registrou 4.180 casos nos últimos meses.

Na quinta-feira, a OMS (Organização Mundial da Saúde) divulgou que o vírus pode infectar até 4 milhões de pessoas nas Américas, incluindo 1,5 milhão de infectados no Brasil.

Diferente do ebola, para o qual já há estudos em andamento para uma vacina, o zika vírus foi pouquíssimo estudado até agora pela comunidade médica, acrescenta o jornal britânico.

Brasil e Estados Unidos fecharam um acordo de cooperação para acelerar o desenvolvimento de uma vacina contra o zika vírus, o que pode levar três anos.

Fonte: pavablog

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